meu lar, meu canto,
pequeno ou amplo,
na cidade ou no campo,
é meu doce recanto
onde fico à vontade,
não incomodo ninguém,
onde guardo a saudade,
onde me sinto bem
meu mundo, meu paraíso,
lugar que eu reverencio,
onde é largo meu sorriso,
e meu espírito mais sadio
meu lar é caseiro,
onde gosto de receber,
onde curto meu travesseiro,
onde tenho mais prazer
meu lar é amado,
cada objeto tem história,
é um templo abençoado,
onde vivo minha glória
minha casa não tem segredo,
tem silêncio e festa,
lá não tenho medo,
lar onde Deus se manifesta
casa, casinha, casarão,
o tamanho é insignificante,
lá cabe o meu coração,
isto já é dignificante
( Nilo Ribeiro )
Meu lar tem meu cheiro, tem meu eu com com quem eu amo.
ResponderExcluirTenho tanta vontade de conhecer a igreja da foto! Quem sabe um dia em que estiver em BH eu me anime a completar o trajeto! Mas BH parece tão distante agora! Mesmo São Paulo, tão mais perto, me parece inacessível por causa da pandemia.
ResponderExcluirFiquei feliz de chegar aqui e encontrar um poema! Desde que virei avó meu tempo quase não me pertence mais... falta para a leitura de poesia, para visitar os blogs dos amigos... mas Luísa, por outro lado, enche minha vida de alegria!
Abraço, Sylvio. Até a próxima!