quarta-feira, 28 de março de 2012

Trens de Minas

Os "trens" de Minas

Imagem: artebrasilis.blogspot.com.br

Em Minas, trem deixou de ser objeto e tornou-se conceito, capaz de designar de um simples lápis a uma cidade inteira.
É comum ouvir expressões como "trem de doido", "trem bom", "trem ruim", "trem estranho", "falando uns trem", entre tantas outras.
Se os trens de carga são vinculados ao progresso e riqueza, os de passageiros formaram elos afetivos que ainda hoje causam reações emocionadas em quem conviveu com esta realidade.

Do contato e conversas que tive com ferroviários, adquiri a certeza que em torno dos trilhos se formaram gerações de famílias, profundas e duradouras amizades e um sincero sentimento de pertencimento a algo maior e melhor.
Já conversei com profissionais de diversas categorias que se orgulham de seus trabalhos, por considerá-los úteis e bem realizados, mas me chama a atenção entre os ferroviários o singular misto de paixão, orgulho, respeito, gratidão e tristeza (pela decadência da atividade) em seus relatos. Não é raro perceber os olhos dos antigos ferroviários úmidos com lágrimas quando estes se referem a amigos de trabalho, a um determinado local ou situação profissional.

A melhor síntese que presenciei sobre o sentimento dos ferroviários está na sincera e singela declaração que ouvi de um maquinista aposentado de locomotiva a vapor: “rapaz, você sabe que até hoje eu sonho que estou dirigindo uma locomotiva... É tão bom quando isso acontece! Se eu pudesse escolher meus sonhos, sonharia toda noite que estou na minha locomotiva, com o calor da fornalha e o frio do vento batendo no rosto, tocando o apito para cumprimentar as pessoas ou para avisar que estou chegando, um olho nos trilhos e o outro no céu...

Se quiser saber como a relação com os trens criou raízes que se aprofundaram e ramificaram na população e história de Minas Gerais, veja os vídeos abaixo do programa "Terra de Minas" da Rede Globo.

As ferrovias mineiras ( 1 de 3 ) ( 7:17 )

As ferrovias mineiras ( 2 de 3 ) ( 7:16 )

As ferrovias mineiras ( 3 de 3 ) ( 8:32 )
https://www.youtube.com/watch?v=gAIZ_3k4HIY    

Outro vídeo que considero representativo sobre a relação entre as ferrovias e as pessoas que tiveram e têm contato com elas, é este documentário produzido em São João del-Rei.

Ferrovia Oeste de Minas ( Memória e História ) - Resumo ( Parte 1 ) ( 9:40 )
https://www.youtube.com/watch?v=vFH8PSXb7YA   


Ferrovia Oeste de Minas ( Memória e História ) - Resumo ( Parte 2 ) ( 9:55 )
https://www.youtube.com/watch?v=uJyw1jyd5DA   

Se gostou do resumo, e quiser assistir o documentário completo, acesse o link abaixo:
Ferrovia Oeste de Minas ( Memória e História ) - Documentário ( 1:31:26 )
https://www.youtube.com/watch?v=b-h-clS1-0Y    

domingo, 25 de março de 2012

Ferrovias - (Des)Caminhos

Caminhos e descaminhos das ferrovias no Brasil

Imagem: photoshoptotal.com.br

A primeira ferrovia construída para transporte regular de carga e passageiros foi inaugurada na Inglaterra em 27 de setembro de 1825, ligando as cidades de Stokton e Darlington. Tinha 60 quilômetros de extensão e levou 10 anos para ser construída.

A primeira ferrovia no Brasil foi inaugurada em 30 de abril de 1854. Percorria a distância de 14 quilômetros entre o Porto de Estrela, na Baía da Guanabara, e a localidade de Raiz da Serra, em direção à Petrópolis. Irineu Evangelista de Souza (o Barão de Mauá) foi o responsável pela construção dessa ferrovia.

Nos Estados Unidos, Japão e Europa as bitolas (distância entre os trilhos no mesmo dormente) foram padronizadas em um único tamanho, permitindo que se realizem viagens sem a necessidade de troca de trens, economizando tempo e dinheiro.
Alguns destes governos enfrentaram, na ocasião, oposição de setores interessados em manter exclusividade comercial em determinada região ou desinteressados na diminuição do lucro no período de adaptação, além de reclamações de parte da população pelos transtornos causados na época. Acontece que, diferentemente do Brasil que tradicionalmente possui governos meramente reativos à mídia, estes governantes não esperaram que a questão dos transportes se tornasse um problema muito grande ou prejudicial, exigindo medidas ainda mais radicais e caras. Eles tiveram um planejamento e execução visando resultados a longo prazo.
O Brasil ainda hoje possui 3 diferentes medidas em seus trilhos (1,000 metro, 1,435 m e 1,600 m). Isso significa que em determinadas regiões, haveria a necessidade do trem parar e ocorrer a transferência dos passageiros e da carga para outro trem próximo, em uma linha com bitola diferente, o que ocasionaria gasto de tempo e mão-de-obra, diminuindo a eficiência e aumentando o custo deste transporte.

A política de destaque às rodovias no governo de Juscelino Kubistcheck, na década de 1950, foi lucrativa para as corporações automobilísticas norte-americanas e iniciou um longo processo de sucateamento da malha ferroviária brasileira, com desativação progressiva de trechos considerados “pouco lucrativos”, degradação do material rodante e precarização dos serviços oferecidos aos passageiros.

Há quem afirme que esta conduta foi intencional, visando piorar a qualidade e segurança do serviço ferroviário a ponto da população desejar ou ao menos não se posicionar contra a privatização. Outros defendem que o descuido com as ferrovias foi apenas uma consequência da priorização dos investimentos nas rodovias e falta de visão a longo prazo, causada pela nomeação de diretores baseando-se em alianças políticas e não competência técnica, o que levou a decisões tomadas por funcionários do alto escalão que não tinham conhecimento do assunto, mas possuíam autoridade para impô-las.

Fato é que na década de 1990, com a tendência neoliberal, as estradas de ferro brasileiras foram privatizadas com preços abaixo do mercado internacional e promessas de um transporte de melhor qualidade. No entanto, as empresas que venceram os leilões de privatização utilizam a maior parte da malha ferroviária nacional para o transporte de cargas, que oferece maior lucro do que o transporte de passageiros, restando aos últimos poucas linhas com investimento inexpressivo.
Para tornar a situação ainda mais lamentável, a pressa do governo da época em não se responsabilizar pelo transporte ferroviário fez com que as privatizações acontecessem sem que se terminasse os inventários dos materiais das diversas ferrovias. Isso significa que o governo foi irresponsável e incompetente a ponto de não saber a quantidade, o estado de conservação e o valor de mercado do material que vendeu. As ferrovias foram arrecadadas pelo setor privado quase sempre próximo ao preço mínimo e vêm oferecendo lucros cada vez maiores a seus donos, sem que a população se beneficie.

O Brasil se ofereceu para sediar a Copa o Mundo e Olimpíadas, dois eventos que para receber eficientemente um grande número de turistas necessitam de pesados investimentos na rede de transportes (aeroportos, portos, rodovias, ferrovias e transporte coletivo urbano, através da integração de ônibus, transporte ferroviário de superfície e subterrâneo). Até o momento, o Brasil mal está dando conta de reformar os estádios de futebol, que oferecem retorno a uma parcela limitada da população, e novamente não investe no óbvio e necessário setor da infra-estrutura dos transportes que pode ficar como herança destes eventos para as próximas gerações de brasileiros.

Se quiser saber um pouco mais sobre a história das ferrovias no Brasil, acesse os links abaixo:

Transporte ferroviário no Brasil
( Wikipédia )
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_ferrovi%C3%A1rio_no_Brasil

Histórico ferroviário
( Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT )

http://www1.dnit.gov.br/ferrovias/historico.asp 

A história das ferrovias no Brasil
( Cabaña )
http://cabana-on.com/Brasil/artigos/artigo22.html


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Video:

Rodovias e Ferrovias no Brasil
( 7:52 )
https://www.youtube.com/watch?v=J6q9RccgVdc   
Reportagem da Bandeirantes mostra que o Brasil, ao contrário de muitos países desenvolvidos, investe mais em estradas (meio de transporte individual) do que em ferrovias (meio de transporte coletivo). A incompetência e pressa do governo brasileiro em privatizar as ferrovias causaram dificuldades para o sistema de transporte de passageiros e prejuízos aos cofres públicos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Semana Santa mineira

Semana Santa em Minas Gerais
PowerPoint (PPS)
Autor: Sylvio Bazote

Procissão em Ouro Preto
Imagem: Alexandre Militão Carneiro ( www.hojeemdia.com.br )

Existem muitas maneiras de se viver a semana santa. Alguns comungam ideais e atitudes participando dos preparativos e execução das atividades religiosas, outros fazem retiros espirituais, outros aproveitam a natureza e outros relaxam em casa.
Todas são boas opções!
 
Mas o que eu gosto de focar na semana santa é a sensação de pertencimento a algo maior e de agradecimento pela vida que temos. Seria muito bom se a maior parte de nós vivêssemos a maioria dos dias com disponibilidade e gratidão, tendo boa vontade de participar de atividades coletivas para atingir objetivos comunitários, como é o caso das procissões, missas, vigílias e outras atividades realizadas durante este período.
 
Resolvi fazer esta apresentação para compartilhar um pouco das tradições brasileiras (e mineiras).
 
Entre tantas cidades, escolhi Mariana, São João del-Rei e Ouro Preto por serem mais documentadas e considerá-las bastante representativas.
 
Paz para todos nós!

Baixe a apresentação no link abaixo. 
 Após acessar o link, ignore a mensagem informando erro para visualizar o documento, se esta aparecer. O problema é apenas na visualização, mas o documento está disponível para ser baixado sem problema.
 Clicar em "Arquivo" abaixo de "Semana Santa em Minas Gerais.pps" e depois clicar em "Fazer download"; ou
 Ciclar na palavra here” ou “aqui em azul, se você usa o Google Chrome.

Link para baixar o PowerPoint:
Semana Santa em Minas Gerais 

Para conhecer o significado de cada dia da semana santa, acesse:

Gazeta de São João del-Rei
A mágica Semana Santa em São João del-Rei
http://www.gazetadesaojoaodelrei.com.br/a-semana-santa-em-sao-joao-del-rei 

sábado, 17 de março de 2012

Jogos de poder

Raphael Salimena

  
Tira "We are family"
Imagem: Raphael Salimena ( www.linhadotrem.com.br ) 

O Brasil declarou sua independência de Portugal em 7 de setembro de 1822, mas não se libertou de alguns antigos hábitos.
Desde o tempo em que era colônia, algumas pessoas que ocupam posições sociais de poder usam sua condição para se servir do público ao invés de servir ao público.
Já presenciei ocasiões onde a mentalidade do "Você sabe com quem está falando?!" foi exercida sem nenhuma educação pessoal ou ética profissional. Como nada é tão ruim que não possa piorar, também já presenciei filhos e esposas de autoridades ou ricos que pensam ter o direito de intimidar os outros com méritos pelos quais eles mesmos nada fizeram para alcançar. É a mediocridade em dobro das situações em que se unem a riqueza material e a pobreza espiritual!

Uma sociedade que tolera este tipo de atitude é ao mesmo tempo cúmplice e vítima de uma dinâmica em que a vaidade pessoal imobiliza ou invibializa o bem estar social. 
As gerações sucedem-se e assim vamos avançando muito lentamente, porque nos arrastamos com o peso de velhos vícios.

Raphael Salimena mora em Juiz de Fora.
Se quiser conhecer outros trabalhos do artista, acesse seu site:
Linha do Trem
http://www.linhadotrem.com.br 

sexta-feira, 16 de março de 2012

O trem de Minas

Trem Mineiro
PowerPoint (PPS)
Autor: Sylvio Bazote 

Estação ferroviária de São João del-Rei
Imagem: trensdavida.blogspot.com.br

Aqui ocorre a união de duas coisas que gosto muito: viajar por Minas Gerais e trem.

Destaco no PowerPoint as 5 principais viagens de trem em Minas Gerais:
- Estrada de Ferro Vitória a Minas ( Belo Horizonte - Vitória )
- Estrada de Ferro Oeste de Minas ( São João del-Rei - Tiradentes )
- Trem da Vale ( Mariana - Ouro Preto )
- Trem das Águas ( São Lourenço - Soledade de Minas )
- Trem da Serra da Mantiqueira ( Passa Quatro - Coronel Fulgêncio )

Há diversas tentativas de reativar pequenos trechos ferroviários pelo estado, por isso talvez atualmente existam passeios que não citei na apresentação que fiz.

Minha intenção era usar somente fotos que fiz em minhas viagens, mas o tamanho do arquivo ficou muito grande, então a solução foi usar algumas fotos da Internet, que ficaram menores (e em alguns casos, melhores!). De qualquer modo, a maioria das fotos de tela inteira foram feitas por mim.

Espero que goste das trilhas pelos trilhos.

Baixe a apresentação no link abaixo.
 Após acessar o link, ignore a mensagem informando erro para visualizar o documento, se esta aparecer. O problema é apenas na visualização, mas o documento está disponível para ser baixado sem problema.
 Clicar em "Arquivo" abaixo de "Trem Mineiro.pps" e depois clicar em "Fazer download"; ou
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Link para baixar o PowerPoint:
Trem mineiro 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Conflito entre gerações

O velho e o novo

Imagem: wacandido.blogspot.com.br

Sobre conflitos entre gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:

"A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus."

"Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

"O nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

"Esta juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente... A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."

Após ter lido as quatro citações, ficou satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, revelou a origem delas: 
a primeira é de Sócrates (470-399 a.C.); 
a segunda é de Hesíodo (720 a.C.); 
a terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.; 
a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia e tem mais de 4000 anos de existência.
_ _ _ _ _

Durante muito tempo se definiu geração como aqueles que sucediam seus pais. Portanto se calculava geração com um tempo médio de 25 anos.
A rápida mudança nas relações interpessoais causada pela tecnologia fez com que padrões distintos de costumes permitam classificar uma nova geração atualmente a cada 15 ou 10 anos, dependendo dos critérios utilizados. 
A tendência é que o espaço de tempo entre as gerações se reduza progressivamente.

Geração Baby Boomer (explosão de bebês) tem este nome por ser concebida como resultado do grande crescimento populacional ocorrido no mundo após o fim da Segunda Guerra Mundial, entre 1945 e fim da década de 1950.
Valorizam relacionamentos claramente hierarquizados e caracterizam-se por planejar seus objetivos e tarefas. 
Hoje, estas pessoas estão com mais de 60 anos e gostam de emprego fixo e estável. Elas valorizam muito a experiência e o tempo de trabalho numa empresa.

Geração X é composta por pessoas nascidas entre o início da década de 1960 e fim da década de 1970.
É a geração dos movimentos de contestação social, como os hippies e punks, caracterizando-se também pela oposição às guerras e às ditaduras. São desta geração também os Yuppies, expressão inglesa de "Young Urban Professional" (Jovem Profissional Urbano), que valorizam o sucesso profissional e a ostentação de riqueza.
As pessoas desta geração têm entre 40 e 45 anos e, acima de tudo, gostam de ter segurança financeira. Esta geração viu a tecnologia nascer, se adaptou a alguns de seus recursos, mas não aderiu tão massivamente a todos, ainda que os utilize mais do que os baby boomers.

Geração Y é a dos nascidos entre o início da década de 1980 e metade da década de 1990.
Seus integrantes têm no máximo 30 anos, são adeptos à tecnologia desde muito jovens. Estão habituados a fazer diversas atividades simultaneamente, são mais receptivos à inovação e caracterizam-se mais por agir do que planejar.
Adepta à tecnologia, está sempre em busca de novidades e desafios. Diferente dos baby boomers, esta geração não hesita em mudar de emprego buscando promoções rápidas na carreira profissional ou satisfação pessoal. Têm dificuldade em respeitar hierarquia ou participar de atividades em grupo que exijam muitas reuniões para tomada de decisões.

Geração Z é a das pessoas nascidas entre a metade da década de 1990 e o início dos anos 2000.
São os nativos digitais, isto é, não conhecem o mundo sem Internet. Percebem como necessário a conexão constante com a tecnologia, através iPads e iPhones. Ainda não dominam efetivamente o mercado de trabalho, mas trazem como característica serem individualistas e impacientes, vivendo de acordo com a velocidade e diferentes possibilidades do mundo digital e virtual.
Têm facilidade em se adaptar a novos conhecimentos e rotinas. Apesar da capacidade de se manterem em grandes grupos virtuais, demonstram pouca inclinação para o trabalho em equipe.

Se quiser saber mais sobre os desafios na convivência entre pessoas com diferentes visões de mundo e idades no local de trabalho, na escola e em casa, assista aos vídeos da série "Gerações" feita pela Rede Globo sobre o mercado de trabalho.
  
Parte 1 - Como pensam as gerações ( 7:52 )
https://www.youtube.com/watch?v=LuQvjZec2h8 

Parte 2 - Os conflitos entre valores diferentes ( 6:39 ) 
https://www.youtube.com/watch?v=Els7HnA8es4   

Parte 3 - Os desafios das empresas com a Geração Y ( 8:52 )
https://www.youtube.com/watch?v=LUZHA0Z-t3w 

Parte 4 - Empresas de sucesso criadas e dirigidas por jovens ( 8:59 )
https://www.youtube.com/watch?v=bgUxb5Mo8M8 

Parte 5 - A Geração Z ( 6:29 )
https://www.youtube.com/watch?v=g6w1cyxoGl8 

Fontes de consulta:
Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Baby_boom )
Blog Brasil Acadêmico ( http://blog.brasilacademico.com/2011/01/geracao-x-y-z-ou-baby-boomer-qual-e-sua.html )
Blog Boreal http://www.agenciaboreal.com/blog/geracao-x-y-z/#postcomment ) 

terça-feira, 13 de março de 2012

Das Minas Gerais (Parte 3 de 3)

Mineirismos          
PowerPoint (PPS)          
Autor: Sylvio Bazote   

Diamantina
Imagem: Elis Souza ( www.mundi.com.br )

Nesta última apresentação sobre Minas Gerais resolvi destacar aquilo que escapa do nosso foco no cotidiano por ser grande ou pequeno demais. As imensas paisagens que se contempla do alto de uma montanha ou o detalhe do acabamento de uma casa. Momentos da rotina, arte cuidadosamente planejada ou feita por acaso, ideias e símbolos frequentes na vida dos mineiros. São fragmentos que tornam possível apreciar a beleza do todo, captando a importância e a fragilidade de um momento.

Para finalizar, segue abaixo o link com a única gravação do “hino” de Minas Gerais que encontrei compatível com a letra fornecida pela Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais.
                                                                                                                                            
Té mais, uai...

Oh! Minas Gerais

Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais
Tuas terras que são altaneiras
O seu céu é do puro anil
És bonita oh terra mineira
Esperança do nosso Brasil
Tua lua é a mais prateada
Que ilumina o nosso torrão
És formosa oh terra encantada
És orgulho da nossa nação
Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais
Teus regatos a enfeitam de ouro
Os teus rios carreiam diamantes
Que faíscam estrelas de aurora
Entre matas e penhas gigantes
Tuas montanhas são preitos de ferro
Que se erguem da pátria ao cantil
Nos teus ares suspiram serestas
És altar deste imenso Brasil

Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esqueces jamais
Oh! Minas Gerais.

Baixe a música no link abaixo.
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Link para baixar o MP3:
Oh! Minas Gerais

Baixe a apresentação no link abaixo. 
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Link para baixar o PowerPoint:
Mineirismos 

Das Minas Gerais (Parte 2 de 3)

Cidades históricas de Minas Gerais          
PowerPoint (PPS)          
Autor: Sylvio Bazote

Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos ( Congonhas )  
Foto: Sylvio Bazote

Em 2010 realizei um antigo desejo de viajar pelas principais cidades históricas mineiras. 

Meu critério para definir uma cidade como histórica é, antes de tudo, ter um trecho de seu setor urbano preservado, de modo que, andando pelas ruas, se pode ter uma considerável sensação de ter voltado no tempo e imaginar como as pessoas viviam. 

Realizei algumas pesquisas prévias e peguei a estrada em quatro viagens. Quero compartilhar com você algumas cenas que presenciei e informações.

A maioria das fotos que está em tela cheia e algumas em pé nesta apresentação foram feitas por mim com uma máquina digital Kodak de 7 Megapixels, destas bem simples. Quero salientar também que, além de não ter nenhum equipamento especial (como tripé, lentes específicas e por aí vai), não tenho curso de fotografia e me guio pelas noções óbvias de enquadramento e luz. Digo isso para deixar claro que se você achar alguma dessas imagens bonitas é mais por mérito do local que do fotógrafo. As cidades são tão lindas que basta um pouco de tempo e sorte para fazer fotos que parecem material de profissional.
 
Por último, quero deixar algumas opiniões sobre as cidades:
 
- Diamantina: Uma linda cidade encravada no alto de uma montanha, cercada de pedras por todos os lados. Região rústica, de uma beleza diferente de todas as outras cidades histórias em Minas. Belo casario, bem conservado, com bons museus, lar de personalidades históricas e o que mais gostei: a parte nova da cidade segue um estilo arquitetônico parecido com a parte histórica, então você tem que estar atento para saber onde começa um e termina o outro. Achei muito legal esta continuidade estética! Algumas de suas ladeiras íngremes e retas são incrivelmente longas. Natureza exuberante, com grutas e cachoeiras e belos locais urbanos para fotos, mas um grande problema: violência! Desde que cheguei na cidade até a hora de partir ouvi tantos avisos dos moradores e vendedores sobre o grande número de assaltos feitos por viciados em drogas, para ficar atento, não andar sozinho e sair da cidade somente em grupo com guias locais e por aí vai que fiquei tenso. De qualquer modo, nada aconteceu comigo e guardo ótimas recordações da cidade. Visita imperdível!
 
- Serro: Fiquei surpreso com a beleza desta pequena cidade. Não compreendo o motivo pelo qual ela não tem tanta divulgação quanto as demais cidades históricas nas agências de turismo e publicações, pois possui personagens importantes, queijos que estão entre os melhores do estado, um casario bem conservado e imponente, com algumas construções de tamanho tão grande que só vi similar em Ouro Preto, além de uma população simples e agradável. O centro histórico da cidade tem o tamanho aproximado dos de São João del-Rei ou Tiradentes. Andei tranquilamente sozinho pelas ruas da cidade até as 3 horas da manhã. Um pequeno lugar de beleza e paz esquecido entre as montanhas, que na minha opinião sintetiza muito bem a essência do cotidiano mineiro. Não perca a oportunidade de conhecer este verdadeiro diamante em estado bruto.
 
- Mariana: Não é possível falar de Mariana sem citar Ouro Preto e vice-versa. São cidades irmãs, onde Mariana é aquela mais introvertida e quieta, enquanto Ouro Preto é mais chamativa e barulhenta. A Companhia Vale mantém nesta cidade a base de seu trem que liga as cidades e em cada estação mantém uma quantidade impressionante de material informativo sobre a história local e da ferrovia em computadores, material impresso, depoimentos em vídeo e maquete, além de bibliotecas, parques musicais e vagões adaptados como cinema. Em cada estação ferroviária eu gastei aproximadamente três horas para ver todo o conteúdo oferecido gratuitamente. Em seu orgulho e mérito de pioneira, Mariana mantém a distinção de belas casas e igrejas, um comércio diversificado e hospedagem a preços acessíveis. A Praça Minas Gerais é o berço do estado, com suas igrejas, o pelourinho e a atual Câmara Municipal. Ali se concentravam de forma muito representativa os poderes religioso, civil e militar. Esta praça é o lugar ideal para sentar e pensar no que foi necessário para desbravar o “sertão mineiro” até transformar Minas no estado com mais cidades no país.
 
- Ouro Preto: É uma cidade intensa, um museu a céu aberto com uma incrível variedade de turistas estrangeiros e nacionais disputando espaço com estudantes e comerciantes em suas ruas apertadas. Nunca vi uma quantidade tão grande de placas nas casas informando sobre eventos históricos ocorridos no local. Exige disposição física para apreciar a enorme quantidade de museus e andar por suas lindas ruas onde você está subindo ou descendo o tempo quase todo. As repúblicas universitárias enchem as antigas ruas com a alegria renovada das músicas e conversas durante o dia e principalmente à noite. O charme dos inconfidentes é constantemente lembrado em suas praças e pontes, locais de ideologia e conspiração. Indispensável a visitação às minas de ouro disponíveis nos quintais de algumas casas. Somente após entrar em uma dessas minas é que ocorre o “batismo mineiro” de quem nasceu no estado e se pode compreender o sacrifício realizado em nome da ambição. Se os muçulmanos devem ir à Meca antes de morrer, os mineiros devem ir à Ouro Preto. Acredito que qualquer tentativa de descrever esta cidade sempre ficará abaixo do que ela é.
 
- Congonhas: A bem da verdade a cidade só possui de histórico o complexo da “Igreja dos Profetas”, uma ladeira que permite o acesso ao santuário e um centro de repouso para romeiros. Visitar esta cidade é indispensável na minha opinião porque, do mesmo modo que o Cristo Redentor simboliza o Rio de Janeiro, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, com seus profetas, é para mim o símbolo do estado de Minas Gerais. Nesta cidade é a fé que se destaca, seja no santuário com seus passos e sala de ex-votos da igreja, onde está impregnada a fé dos romeiros, bem como dos espíritas no museu situado na referida ladeira, onde estão expostos os objetos simples com que o médium “Zé Arigó” fazia suas cirurgias guiado pelo espírito do Dr. Fritz. Fora estes locais, a cidade é uma típica cidade mineira de pequeno porte, sem cunho histórico.
 
- Sabará: A cidade é charmosa, mas sua “malha histórica” está fragmentada em três locais diferentes, o que corta um pouco o clima, pois se anda no século XVIII, virando a esquina você está no século XX e três quarteirões depois você volta ao século XIX. De qualquer modo, a cidade possui lindas igrejas, o Museu do Ouro é imperdível para entender a história de Minas Gerais e é possível conhecer todos os locais de preservação histórica andando a pé, o que para mim é essencial para que se possa relaxar e “viajar na maionese” pelo tempo e espaço. Para refrescar, nada melhor que beber a água do Chafariz do Kaquende, que há séculos fornece ininterruptamente sua água cristalina para a população. Diz uma lenda local que quem bebe desta água sempre voltará à cidade. A população local afirma que os bairros da periferia são violentos por conta de gangues, mas se você ficar apenas no(s) centro(s) histórico(s) pode relaxar, pois fui informado que por lá não aparecem criminosos, apesar de eu também não ter visto policiais em nenhuma das duas viagens que fiz por lá.
 
- Tiradentes: A melhor palavra para descrever esta pequena e linda cidade é “mimosa”. Pode parecer frescura, mas só ficando lá por um dia ou mais para entender. A proximidade com a Serra de São José aumenta ainda mais a beleza do local e permite agradáveis programas ecológicos. Na minha opinião a cidade está deixando de ser histórica para se tornar turística. O Museu Padre Toledo foi fechado para reformas por não ter condições físicas e administrativas de permanecer aberto e as igrejas cobram entradas que considerei caras se for levar em consideração o estado de conservação negligente das mesmas. De todas as cidades históricas que visitei, esta foi onde menos senti aquele jeito mineiro que gosto, talvez pelo fato de um grande número de paulistas e cariocas terem comprado hotéis e restaurantes na cidade, impondo seu estilo de administração. A cidade está ótima para os olhos e péssima para o bolso. Hospedagem e comida com preços muito altos. Sugiro se hospedar em São João del-Rei, onde os valores praticados são mais coerentes. Desagrados à parte, aqui é o lugar para se andar por um local que parece cenário de filme e curtir o clima de vila do Brasil Colônia.
 
- São João del-Rei: Comprometimento e tradição são as palavras que definem esta cidade na minha opinião. Suas igrejas e casas são impecavelmente conservadas por fora e por dentro devido à iniciativa da população em se reunir em confrarias e organizações não governamentais, em conjunto com administrações públicas responsáveis. A cidade transpira religiosidade e política, uma combinação bem mineira... A população registra nas universidades e diversos institutos sua história com competência e orgulho. Procissões, teatro, música, historiadores e estudantes fazem com que a cidade ofereça uma agradável diversidade entre passado e futuro. Possui o maior centro ferroviário histórico em funcionamento no país, com locomotivas a vapor “ariscas”, que trafegam numa boa velocidade. Outro orgulho da cidade são os repiques característicos dos sinos de suas igrejas, tradição passada de pai para filho a gerações. Se em Ouro Preto ocorreu o fim da Inconfidência Mineira, Tiradentes e São João del-Rei (situadas muito perto uma da outra) são sua origem e destino. São João del-Rei seria a capital da República Mineira se o movimento tivesse obtido sucesso. Ambas cidades disputam o status de ser o local onde nasceu Tiradentes (na Fazenda do Pombal, que atualmente situa-se no município de Ritápolis e pode ser visitada nos dias úteis). Apesar da então São José del-Rei (atual Tiradentes) ser a terra natal da mãe de Tiradentes e local de trabalho de seu pai, há fortes indícios que, na época do nascimento de Joaquim José da Silva Xavier, o local onde se situa a fazenda pertencia ao município de São João del-Rei, pois a jurisdição dos municípios variou em determinadas épocas. Se você quer diversidade, cultura e tradição, esta cidade é parada obrigatória. 

Baixe a apresentação no link abaixo.
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Link para baixar o PowerPoint:
Cidades históricas de Minas Gerais 

Das Minas Gerais (Parte 1 de 3)

Minas Gerais          
PowerPoint (PPS)          
Autor: Sylvio Bazote   

Imagem: www.bandeiras.com.br

Fazia algum tempo que eu tinha o interesse em pesquisar sobre os símbolos que definem o que foi e o que é Minas Gerais. Passei algum tempo na Internet procurando respostas e quero dividir com você os resultados obtidos.
 
Minha intenção era fazer duas apresentações, uma com informações gerais sobre o estado e outra especificamente sobre suas cidades históricas. Encontrei tantas imagens que considerei lindas e representativas que foi necessário criar uma terceira apresentação para mostrar um pouco mais do universo mineiro.
 
Se quiser ver alguns pequenos vídeos interessantes, sugiro clicar nos links abaixo.
 
Estes três primeiros foram produzidos pela Rede Globo e duram exatamente 1 minuto:
 
Pátria Minas - TV Globo Minas (1:00)
https://www.youtube.com/watch?v=oR6bXl-UrRI   
O compositor e cantor Marcus Viana interpreta o clássico Pátria Minas, música que ressalta a identidade, a cultura e as paisagens mineiras.

Simplicidade - TV Globo Minas (1:00)
https://www.youtube.com/watch?v=OwLWztgg_Mw   
Pato Fu interpreta essa bela canção de sua autoria. "Minas é o mundo, o mundo da gente!"

Seio de Minas - TV Globo Minas (1:00)
https://drive.google.com/file/d/0B1E25FgJqqSmTjV0WFRfZDZ6Mmc/edit?usp=sharing     
Paula Fernandes interpreta música de sua autoria, Seio de Minas, no vídeo institucional da TV Globo Minas.
 
Os dois links a seguir mostram bem o que considero a essência do jeito mineiro de ser:
 
Oh! Minas Gerais (3:28)
https://www.youtube.com/watch?v=TgLKIRM4vUE   
Uma bela apresentação dessa música que se tornou o hino extra oficial de Minas Gerais.
 
Mercearia Paraopeba (Um armazém das antigas) (7:06)
https://www.youtube.com/watch?v=O2NolJcGr-A   
A história da Mercearia Paraopeba, em Itabirito, e seus personagens.
 
Recomendo também dois pequenos artigos que tratam de “causos”, curiosidades e lendas que existem sobre Ouro Preto, Tiradentes e fatos ainda não esclarecidos sobre a Conjuração Mineira.

O roubo da cabeça do Tiradentes
Por último, duas sugestões sobre São João del-Rei: 

O link abaixo abre um site com diversas lendas e outras informações da cidade. Basta clicar sobre o nome da lenda para ler. Se desejar conhecer informações adicionais clique em “Voltar para o índice principal” (abaixo e à esquerda) e a partir daí navegue pelas curiosidades que a cidade oferece. 
http://www.sjdr.com.br/historia/lendas/indice2.html                                                                                                                                                                                                                   
Atualmente são realizados passeios pelo centro histórico de São João del-Rei onde atores e atrizes, vestindo roupas de época, encenam teatralmente em vários pontos turísticos algumas de suas tradicionais lendas. Fui a um desses eventos durante a noite e achei interessante.
Baixe a apresentação no link abaixo.
- Após acessar o link, ignore a mensagem informando erro para visualizar o documento, se esta aparecer. O problema é apenas na visualização, mas o documento está disponível para ser baixado sem problema.
- Clicar em "Arquivo" abaixo de "Minas Gerais.pps" e depois clicar em "Fazer download"; ou
- Ciclar na palavra “here” em azul.

Link para baixar o PowerPoint:
Minas Gerais 

sábado, 10 de março de 2012

Monografia - História

Os movimentos republicanos de emancipação no Brasil Colônia e seus heróis na República.          
(PDF)          
Autor: Sylvio Bazote 


Imagem: silviasaron.wordpress.com

Monografia apresentada em 14 de dezembro de 2011 na faculdade de História da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), Campus de Juiz de Fora (MG).

O Brasil tem a tradição de mudar suas formas de governo e governantes sem guerras civis ou revoluções sangrentas. A independência em relação a Portugal, substituição do império pela república, tomada do poder pelos militares e volta dos civis como dirigentes ocorreram sem combates generalizados e sangrentos ou rupturas traumáticas no modo de vida do povo. O brasileiro já foi caracterizado como alienado ou acomodado, mas um estudo sobre a história dos conflitos ocorridos no Brasil demonstra que existiram ocasiões em que as armas substituíram as palavras. As conspirações e revoltas contra a dominação da Coroa Portuguesa no Brasil durante o período colonial ficaram conhecidas como “movimentos emancipacionistas”. O objetivo deste estudo é destacar os três principais movimentos de emancipação republicanos no período do Brasil Colônia – a Conjuração Mineira em 1789, a Conjuração Baiana em 1798 e a Revolução Pernambucana em 1817 – descrevê-los, compará-los e estabelecer algumas considerações sobre como a república brasileira, quando estabelecida, adotou heróis nacionais com a intenção de manter-se como a forma de governo aceita e dominante.

A monografia descreve e compara as inconfidências mineira, baiana e a revolução pernambucana, explicando os motivos pelo qual Tiradentes foi escolhido como o primeiro herói nacional pela república brasileira. Para ficar completo, o trabalho ficou extenso, mas foi dividido em capítulos para facilitar a leitura de acordo com o interesse. Os anexos no fim do trabalho mostram informações e imagens que considero interessantes e complementam o entendimento do assunto.

Palavras-chave: Conjuração Mineira; Conjuração Baiana; Revolução Pernambucana; República; heróis nacionais; Tiradentes.

Baixe o arquivo no link abaixo.
- Após acessar o link, clicar em "Arquivo" abaixo do nome da monografia e depois clicar em "Fazer download".

Link para baixar o PDF: