sábado, 17 de setembro de 2016

O trem da vida

A vida é um trem
Autor: Sylvio Bazote

A vida é como uma viagem de trem, com suas esperas e partidas, chegadas e despedidas nos embarques e desembarques. Uma viagem num trem que segue sempre em frente, ignorando quando desejamos parar ou retornar para algum ponto do trajeto.

Quando chegamos à nossa estação e embarcamos no nosso vagão, já encontramos nele alguns passageiros. Alguns se tornam importantes para nós e permanecem próximos ao longo de toda nossa viagem, outros se acomodam em vagões diferentes do nosso e temos que, mesmo a contragosto, fazer a viagem separados deles. Isso não nos impede de, eventualmente, irmos ao seu encontro, mas não poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele lugar.
Há aqueles que permanecem no mesmo vagão que nós, mas ao longo do percurso se tornam desinteressados da nossa presença, focando nas paisagens ou na interação com outros passageiros, estando ao mesmo tempo próximos e distantes.
Temos a possibilidade de procurar outros lugares em outros vagões enquanto a viagem acontece, assumindo os riscos de sair de uma posição já conhecida e estabelecida para talvez não encontrar um novo lugar que nos seja confortável, com paisagens ou companhias que nos desagradem. É sempre um risco deixar vazio o assento que ocupamos pois, não havendo lugares marcados e garantidos, ao retornar após uma busca infrutífera em outros vagões, talvez não consigamos retomar o antigo assento, por encontrá-lo ocupado por outra pessoa. A escolha de nossa permanência ou não num determinado assento é uma questão de vontade ou necessidade, e toda permanência ou mudança envolve riscos de ganhos e perdas.

Alguns viajantes embarcam nesse trem a passeio, outros encontram no trabalho a motivação da sua jornada. Algumas pessoas nos deixam saudades quando desembarcam, outras desocupam seu assento sem fazer falta.
Façamos essa viagem da melhor maneira possível, aproveitando-a com boa disposição, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, atentos às paisagens pelas quais passamos e às exigências e possibilidades do percurso.
Não sabemos quando chegará a hora do nosso desembarque desse trem, nem quais serão nossos companheiros até o fim de nossa viagem.
O ideal é agirmos de modo que, quando chegar nossa estação final, que seja leve a bagagem que tenhamos que levar conosco e nosso lugar vazio seja motivo para saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

Adaptação do texto:
A vida é uma viagem de trem

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Lula

Lula: parte fundamental no processo de impeachment de Dilma

Luiz Inácio da Silva foi o responsável pela ascensão e queda do Partido dos Trabalhadores na presidência da República! Sua imagem de operário sofrido e oratória inflamada conquistaram, ao longo dos anos, a simpatia e admiração de um número crescente de pessoas. A necessidade de encobrir sua crescente arrogância e enriquecimento ilícito o tornaram um peso insustentável num momento político frágil para o PT, catalisando a insatisfação de parte da população brasileira com as incompetências e mentiras petistas.
Se não fosse a apressada e suspeita nomeação de Lula como Ministro da Casa Civil por Dilma Rousseff, esta talvez ainda estivesse agora administrando a iniciativa da oposição em iniciar um processo de impeachment, que já havia sido tentado em outras ocasiões ao longo de seu primeiro mandato presidencial. Mesmo que o processo tivesse começado, não fosse a descarada ofensa da imunidade oferecida a Lula para protegê-lo de investigações isentas, Dilma teria menos pressão da opinião pública e da imprensa sobre os parlamentares e o resultado poderia ser favorável à arrogante ex-presidente.
A justificativa oficial para a nomeação de Lula é de que ele teria autoridade política para "aplacar a crise política" conseguindo aliados no Congresso para o governo petista, além de "ajudar a superar a crise econômica".
Dilma cometeu um óbvio erro político e econômico ao nomear como Ministro da Casa Civil um Lula sob crescente cerco de investigações por enriquecimento ilícito e tráfico de influência.  
A nomeação de Lula:
1 - aumentou o radicalismo e polarização política no Congresso e na população;
2 - fez o PT perder aliados e ocorrer de imediato a aprovação do pedido de impeachment de Dilma, que se arrastava por meses;
3 - escancarou a intenção de pagar para manter o PT no poder quando, apesar de desviar a imensa verba do PAC para o Ministério da Casa Civil, sob o comando de Lula, de modo que o mesmo tivesse poder financeiro para barganhar cargos em troca de apoio político, o mesmo não apresentou nenhum projeto para fingir que se empenhava em melhorar a economia do país.
Já era óbvio que Lula causaria menos estrago e seria mais útil fazendo articulações políticas de forma indireta, sem se expor. A desnecessária e apressada nomeação como ministro só se explica pela necessidade de levar o processo de seus investigados atos ilícitos para a esfera federal, onde os petistas acreditavam que teriam maior proximidade e capacidade de influência.
Depois da indignada reação da população por todo Brasil, tornou-se inegável o fracasso de Lula como articulador político. Entoando o desconexo mantra de que "não vai ter golpe", o PT deu um golpe contra si mesmo! Alienação ou desespero?

Lula em suas diversas fases e faces:

Lula fanfarrão
Muita falação e pouca ação
Imagem: facebook.com

Pastor Lula
Alimentando seu rebanho eleitoral
Imagem: facebook.com

Rei Lula
Julgando-se com direitos acima da plebe
Imagem: facebook.com

Profeta Lula
Realizando em 2016 o que criticava em 1988
Imagem: facebook.com

Santo Lula
Objeto de culto dogmático e padroeiro da pátria petista
Imagem: facebook.com

Artigo publicado pela jornalista Sônia Zaghetto sobre as declarações de Lula após o depoimento dele na Operação Lava Jato, em 04 de março de 2016:

"Assisti ao discurso do ex-presidente Lula da forma o mais isenta possível e mente aberta. Obviamente não esperei grandes mudanças, mas imaginei que haveria um pouco de autocontrole como demonstração de inteligência. Aguardei alguma demonstração de contenção, se não por gestão de imagem, ao menos como medida destinada a não aumentar a grande fogueira dos ódios deste país.
Imaginei que, dado o momento inédito em sua vida, manifestaria algum respeito aos milhões de brasileiros cujas mentes não se curvam à retórica barata. Em vão: palavras vazias, em uma fala recheada de clichês e tolices, plena de autolouvação, piadas grosseiras, delírios narcisistas e frases piegas que comoveriam apenas pré-adolescentes ou amigos encharcados de boa vontade.
Houve, ainda, uma revisita a dois clássicos: a velha estratégia vitimista sobre a perseguição movida pelas elites por ser o redentor dos pobres; e o desejo sádico de alimentar um pouco mais o ódio que divide seus compatriotas.
Observei-lhe o rosto contorcido, a expressão raivosa, a incapacidade de se reconhecer como cidadão comum, submetido às leis do país. E entendi: Lula hoje acredita piamente na imagem que ele e seus aduladores criaram. Para ele, é inadmissível que seja investigado, ou conduzido a depor: trata-se de falta de respeito.
Logo ele, tão grandioso, dotado de tal inteligência que chega a mencionar com desprezo os que dedicam longos anos ao estudo. Atrás dele, uma multidão aplaudia, mesmerizada. E me veio à memória uma história que se conta sobre Julio Cesar. Ao entrar triunfante em Roma, quase semideus em sua dourada carruagem, trazia consigo um escravo que o prevenia contra os excessos da vaidade, lembrando-o, de tempos em tempos: “Memento mori!” (Lembra-te que és mortal!).
É uma pena que Lula não tenha entre os seus quem o alerte para os excessos intoxicantes da vaidade que cega. É uma pena que Lula ame apenas a si mesmo e não ao país, transformando uma parte significativa de nossa população em inimigos sobre quem açula seus cães.
É uma pena que ninguém lhe diga, francamente, que o rei está nu – que sua habilidade de comunicação só funciona para dois segmentos: os que se renderam a essa nova forma de fanatismo criada por seu partido; e a parcela da população cuja ausência de educação é louvada como vantagem e não como vergonha.
Despido de riquezas morais, passará à história como fanfarrão histriônico. Órfão de qualidades éticas, não consegue reconhecer que ultrapassou todos os limites. Desabituado à reflexão, não vê além dos limites das necessidades básicas.
Embriagado pela bajulação, não consegue ver nas críticas de milhões de brasileiros a advertência severa para seus excessos. Tudo isso, Lula já havia demonstrado sobejamente em ocasiões anteriores. Nesta sexta-feira apenas reafirmou que desconhece o significado da palavra grandeza".
Em minha opinião não faz diferença se o discurso é populista de esquerda ou direita. Tanto Fidel Castro quanto Hitler causaram enormes prejuízos para os países que governaram. 
O fanatismo é a cegueira voluntária motivada pelas necessidades materiais e emocionais, onde a pessoa se permite ser intolerante e violenta, pois julga que tais atitudes são realizadas em nome de algo superior. 
A elegância dificilmente admite excessos e a inteligência pede moderação. Vamos nos preocupar com as necessidades da nação da qual fazemos parte, que anda cada vez mais tensa por falta de oportunidades e condições essenciais para uma vida digna e tranquila. 
Mais importante do que as paixões políticas são os resultados sociais.

Luladrão não vai para a prisão! 
Imagem: facebook.com

O Instituto Lula está sob investigação por lavagem de dinheiro.
Vários aliados políticos e pessoas próximas receberam propinas milionárias. 
Os filhos enriqueceram descaradamente sem meios para tanto. 
E não prendem o Luladrão... 
Acredito que provas para tanto não faltam! O que falta é vontade política!

Pixuleco Luladrão
Imagem: facebook.com

Os petistas afirmam que é golpe o desejo de parte da população de se livrar de políticos desonestos e protestam contra as investigações sobre Dilma e Lula. Ambos estão cada vez mais arrogantes – considerando-se acima das leis e das obrigações de cidadão – consequência de se cercar de uma massa de truculentos, alienados e parasitas, que elegeram Lula como símbolo sagrado inquestionável e o PT como religião conveniente, que alimente suas esperanças e contas-correntes. São contra investigações que podem mostrar uma verdade que prejudicaria suas ilusões e necessidades. 
Não adianta ouvir nos áudios da intimidade telefônica como é o grosseiro e arrogante Lula, que não consegue ter consideração nem pelos seus comparsas, quanto mais ter a elegância e equilíbrio que se espera de um chefe de Estado para administrar as necessidades e interesses contraditórios de uma nação inteira. Os petistas são surdos e cegos pela conveniência.

Operação Lava Jato
A impotência do rei e as contradições da rainha

Protesto contra a nomeação de Lula como ministro
Palácio do Planalto (Brasília) - 16 de março de 2016

Promoção política 
Afaste uma porcaria e se livre de duas
Imagem: facebook.com

Em 17 de março de 2016, Lula ganhou mas não levou.
Foi por pouco, faltou só um dedinho... 
O ex-futuro ministro não conseguiu a blindagem do foro privilegiado 
e foi o causador do fim da dinastia petista.

Termo de Posse como Ministro da Impunidade Civil
De: Banco Imobiliário do PT
Para: Lula
Imagem: facebook.com

PT = Partido dos Traidores
Imagem: facebook.com

"É impossível escrever corrupto sem PT"
(Cláudio Tognolli - Jornalista)
Imagem: facebook.com

Veja mais considerações em:

O impeachment de Dilma Rousseff