Significantes natalinos
Ao realizar a pesquisa sobre as tradições e símbolos do Natal percebi como há uma cultura variada sobre a ocasião. Me parece que somos nós que estamos empobrecendo esta época focando excessivamente no consumismo dos presentes, comida e decoração; ignorando ou negligenciando o aspecto religioso e lúdico do período natalino.
O dia de montar as decorações natalinas varia em cada país. Enquanto nos Estados Unidos se monta a Árvore de Natal no Dia de Ação de Graças (23 de novembro), no Brasil o dia convencionado para montar a árvore é no 4° domingo antes do Natal, dia que marca o início do Advento. Já em Portugal a tradição diz que deve ser montada em 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição.
Para desfazer a árvore e demais decorações natalinas, o cristianismo adota o dia 6 de janeiro – data em que se comemora o Dia de Reis, ocasião em que Jesus Cristo, recém-nascido, recebe a visita dos três reis magos – encerrando a celebração do Natal.
Não se sabe ao certo quando surgiu a tradição da celebração do Natal no dia 25 de dezembro, mas foi o Papa Libério (310 - 366) que a instituiu oficialmente, em 354, no calendário cristão. O dia não se refere ao aniversário cronológico de Jesus, mas ao fato dos primeiros cristãos desejaram que a data coincidisse com a festa pagã dos romanos dedicada ao nascimento do sol inconquistado, que comemorava o solstício de inverno.
Abaixo mostro os símbolos e tradições que conheço. Caso saiba de outros, deixe informações e links nos comentários.
Presépio
Muito antes de adotar a tradição da Árvore de Natal, os cristãos europeus já celebravam a época natalícia com a montagem de presépios – réplica do lugar onde o Menino Jesus veio ao mundo.
A palavra "presépio" vem do latim praesepe e significa estábulo, curral. Foi São Francisco de Assis quem iniciou a tradição do presépio como celebração do natal em 1223, na Itália. O seu objetivo era de celebrar o natal da maneira mais realista possível. Para explicar aos camponeses como foi a noite do nascimento de Jesus, São Francisco pegou num pouco de argila e moldou vários bonequinhos de barro. Primeiro, fez um bebê. Em seguida, o pai e a mãe. Depois, os três reis montados em camelos, alguns pastores, um boi, um burrinho e, por fim, uma estrela!
Mais tarde, com a autorização do Papa Inocêncio III (1161 - 1216), São Francisco montou um presépio de palha utilizando uma imagem do Menino Jesus, com um boi e um burro vivos perto dela. Teve tanto sucesso que passou a ser feito por toda a Itália, primeiramente nas casas dos nobres até chegar às dos mais pobres. O rei Carlos III (1716 - 1788) levou esta tradição para a Espanha e suas colônias na América Latina, e daí passou a ser adotada nas culturas cristãs.
O presépio, com a sua manjedoura (tabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc.), simboliza a humildade. A Estrela de Belém simboliza a luz que vem do céu para iluminar a humanidade.
Árvore de Natal
Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático, no terceiro milênio antes de Cristo, já consideravam as árvores como um símbolo divino. Elas cultivam-nas e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas, onde as raízes fincadas no solo criavam uma aliança entre a Mãe Terra e os céus, gerando frutos abençoados.
Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos (nordeste da Europa) cortavam pinheiros (as folhas do pinheiro resistiam ao frio da neve), levavam para seus lares e os enfeitavam. Essa tradição passou aos povos germânicos, que colocavam presentes para as crianças sob o Carvalho Sagrado de Odin (Pai de todos os deuses da mitologia nórdica).
Há versões que afirmam que a Árvore de Natal – como a conhecemos atualmente – teria surgido na Alemanha entre os séculos 16 e 18. Durante o século 19 a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos, espalhando-se pela América Latina no século 20. Atualmente a tradição da árvore natalina é comum a católicos, protestantes e ortodoxos.
Papai Noel
No século 4, na cidade de Mira (situada na atual Turquia), viveu Nicolau (280 - 350), bispo da cidade que se tornou famoso por ajudar aos pobres e necessitados. Os poucos registros históricos sobre a vida dele contrastam com o grande número de lendas. Após sua morte, lhe foram atribuídos diversos milagres e um século após seu falecimento o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou São Nicolau, padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, estes últimos espalhando sua fama de bondoso pela Europa. Na Rússia, Grécia e Noruega, Nicolau tornou-se o santo com maior devoção pela população. No restante da Europa, a imagem benevolente do bispo de Mira se fundiu com as tradições do Natal e ele virou um símbolo da data. Na Grã-Bretanha, passaram a chamá-lo de Father Christmas (Pai Natal). Os franceses usavam a mesma designação de Pai Natal (Pére Nöel), cuja sonoridade deu origem ao nome que usamos no Brasil. Na Holanda, o santo Nicolau teve o nome encurtado para Sinterklaas. E o povo dos Países Baixos levou essa versão para a colônia holandesa de Nova Amsterdã (atual Nova York, nos Estados Unidos) no século 17 – sendo esta sonoridade e origem do Santa Claus que os estadunidenses adotariam.
Até o final do século 19, o Pai Natal era representado com uma roupa de inverno na cor marrom – mas principalmente na verde, numa associação com as folhas do pinheiro, árvore de natal tradicional. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou a imagem do bom velhinho que conhecemos atualmente, adicionando alguns anos e quilos para conferir simpatia e estabelecendo a residência dele no Polo Norte – para que não pertencesse a nenhum país. Na década de 1930, campanhas publicitárias da Coca-Cola divulgaram pelo mundo esta nova versão, adaptando as cores da roupa para vermelho e branco, com cinto preto – as cores do refrigerante.
Mamãe Noel
A companheira do Bom Velhinho chama-se Maria Noel, numa referência à Maria, a mãe do Menino Jesus. É ela que ajuda o Papai Noel a coordenar os duendes ajudantes na produção e guarda dos presentes, além de cuidar da casa do Papai Noel, liberando-o de ocupações que não estejam relacionadas com avaliar o comportamento das crianças e presentear as que agiram bem ao longo do ano.
Duendes ajudantes do Papai Noel
Papai Noel não conseguiria atender a todos os pedidos das crianças se não tivesse a ajuda dos duendes que vivem na grande fábrica de brinquedos, no Polo Norte. Alguns dizem que são 200 duendes, outros que são centenas de ajudantes, num número variável. Eles vivem em Korvatunturi, uma montanha na Lapônia Finlandesa, onde o Papai Noel construiu sua casa. Sua comida favorita é o mingau de aveia e para que tudo fique pronto até o dia 24 de dezembro, os duendes fabricam os presentem, empacotam e colocam os embrulhos no trenó. Também são eles que treinam e cuidam das renas mágicas que puxam o trenó do Papai Noel. Durante o ano, eles observam as crianças para saber o quanto elas foram boas e também o que querem e precisam para o Natal, sendo um elo de ligação entre as crianças no mundo e o Papai Noel.
Na mitologia, os ajudantes do Papai Noel são os duendes. Não confundir com os gnomos, pequenos feiticeiros que vivem no subsolo, conforme as lendas da Idade Média.
Trenó e Renas
O Papai Noel que conhecemos atualmente foi retratado pela primeira vez por Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega em Nova Iorque que escreveu em 1823 um poema sobre São Nicolau para seus seis filhos. Na obra, chamada de "Véspera de Natal", ele fala sobre a viagem com renas e a entrada pela chaminé.
As renas aparecem pela primeira vez neste poema de Clemente, onde o bom velhinho as chama para entrar na sua casa. Originalmente são oito: Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago (os nomes variam de acordo com os diferentes países).
Rodolfo (Rudolph), a famosa rena com seu nariz vermelho, foi originalmente escrita em verso por Robert L. Maio para a cadeia de lojas de Departamento Montgomery Ward, em 1939, e publicada como um livro para ser presenteado às crianças na loja na época do Natal. De acordo com essa história, o brilhante nariz de Rodolfo fazia dele motivo de chacota entre as outras renas. No entanto, numa véspera de Natal, Papai Noel estava tendo muita dificuldade em fazer o voo ao redor do mundo porque o tempo estava ruim e com pouca visibilidade. O nariz vermelho de Rodolfo, brilhando no escuro, foi usado como uma lâmpada improvisada para guiar o trenó, e desde então a rena do nariz vermelho torno-se guia das demais renas.
Alguns dizem que a inocência e amor das crianças do mundo é que dão às renas do Papai Noel e poder mágico de voar. Outros dizem que esta capacidade vem de "super-líquenes" (Líquem é uma planta que cresce na Lapônia) que o bom velhinho dá às renas para que comecem a voar, até que passe o efeito encantado da planta.
Estas renas mágicas possuem o poder de voar e levam o trenó (veículo sem rodas – com estreitas e longas tiras de madeira ou metal – utilizado para transporte de pessoas e mercadorias sobre o gelo, podendo ter tração humana, animal ou motorizada) onde Papai Noel carrega seus presentes para as crianças do planeta inteiro na noite de natal.
Estrela de Belém
A Estrela de Belém – também chamada de Estrela de Natal – revelou o nascimento de Jesus aos três reis magos (Baltasar, rei da Arábia; Gaspar, rei da Índia; e Melchior, rei da Pérsia) e, posteriormente, guio-os numa viagem de 12 dias até Belém, segundo a tradição cristã. A estrela aparece apenas na história da natividade do Evangelho de Mateus, no qual os reis são orientados a viajar para Jerusalém.
O tempo da viagem guiada pela Estrela de Natal serviu como base para o costume cristão de montar a árvore e outras decorações natalinas 12 dias antes do Natal e desmontá-las 12 dias após.
Alguns afirmam que a Estrela de Belém é um fenômeno astronômico sem explicação, justificado apenas pela fé. Outros acreditam que a estrela era um anjo encarregado de divulgar o nascimento de Jesus Cristo.
Missa do Galo
É celebrada à meia-noite de 24 para 25 de dezembro, marcando o nascimento do Menino Jesus. A expressão "Missa do Galo" é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente – como nunca ouvido de outro animal semelhante – anunciando a vinda do Messias, Jesus Cristo. Depois da missa as famílias retornam para suas casas e colocam a imagem do Menino Jesus em seu presépio, distribuindo depois os presentes pelo nascimento de Jesus, assim como fizeram os reis magos.
Sinos de Natal
Os sinos marcam o som dos céus. Por esse motivo, suas badaladas na noite de Natal anunciam e celebram o nascimento de Jesus Cristo, o salvador do mundo.
Velas de Natal
Muito usadas antes da energia elétrica, as velas são associadas à luz espiritual e ao espírito divino. As velas natalinas representam a iluminação que o nascimento de Jesus traz para a humanidade.
Bolas de Natal
As bolas – que decoram principalmente a Árvore de Natal – representam os frutos, símbolos da abundância. Inicialmente as frutas (principalmente maças) serviam como decoração e eram comidas pelas crianças depois do dia de Natal. De acordo com a lenda, quando houve um ano de colheitas ruins e não havia frutas, um artesão fez bolas de vidro para as imitar. Em decorrência da beleza da sua arte, acabaram se tornando uma tradição. Inicialmente feitas apenas redondas, em vidro vermelho e depois também rosa, com o passar do tempo começaram a ter mais variedade de cores, formatos e materiais.
Dar presentes
A origem da tradição de se dar presentes no natal surgiu em razão dos presentes que os reis magos (Baltasar, Melchior e Gaspar) ofereceram para o menino Jesus, quando de seu nascimento.
Melquior entregou-lhe ouro em reconhecimento do valor da realeza divina; de Gaspar ganhou o incenso em reconhecimento da divindade; e de Baltasar recebeu a mirra em reconhecimento da humanidade, para fazer a limpeza do corpo de Jesus e protegê-lo de doenças.
Meias de Natal
Encontrei poucas versões – também de pouca confiabilidade – sobre a origem histórica ou mitológica do hábito de usar sapatos e meias para ganhar presentes na noite de natal.
Para não ficar sem nenhuma especulação ou teoria, segue o que encontrei:
A tradição de colocar sapatos fora da janela para Papai Noel neles colocar presentes veio da cidade de Amsterdã, na Holanda. Também na Holanda começou a tradição de deixar cenouras ou cubos de açúcar dentro dos calçados para Papai Noel. Em Portugal, as crianças tinham o costume de deixar os sapatos do lado de fora da porta da casa na véspera do Natal para receber os presentes.
A tradição de pendurar as meias de natal é justificada pelo mito de que em Patras (cidade antes grega e agora turca, onde nasceu São Nicolau) havia três irmãs cujo pai estava arruinado financeiramente e, por isso, elas não tinham dote para se casar. Segundo o costume da época, o pai decidiu então negociar seus casamentos (na prática, "vendê-las" pela melhor oferta) quando chegasse a idade de casá-las. Quando a primeira filha seria negociada, o bispo Nicolau ficou sabendo do que acontecia e à noite aproximou-se às escondidas da janela aberta da cozinha da casa. Ao ver um par de meias pendurado para secar junto à lareira, jogou dentro de uma delas uma pequena bolsa com de moedas de ouro, livrando a filha de um destino infeliz. Quando chegou a época da segunda irmã, Nicolau fez o mesmo. O pai, admirado, quis descobrir o que estava acontecendo e, quando chegou a vez da terceira irmã, ficou espiando durante toda a noite. Dessa maneira, reconheceu o bispo Nicolau e contou a todos sobre sua generosidade. Foi esta lenda que consagrou as meias como o lugar de receber presentes.
Em algumas culturas natalinas, o brinquedo deixado dentro do sapato natalino ou da meia de natal é tido como o brinquedo dado pelo Papai Noel. Qualquer outro presente que a criança vá ganhar é deixado embrulhado embaixo da árvore e considerado dado pela família ou por amigos. Algumas tradições antigas dizem que para aquela criança que se comportou mal durante o ano, Papai Noel deixa apenas um pedaço de carvão ou uma batata podre dentro da meia (ou do sapato).
Fato é que se tornou tradição comprar ou fazer grandes meias para esta finalidade, colocando o nome de cada pessoa da casa em cada meia, e pendurá-las para nelas ganhar pequenos presentes (pequenos brinquedos, doces, frutas, moedas e outros presentinhos).
Coroa do Advento
A Coroa do Advento surgiu no norte da Alemanha, no século 19. É um objeto tradicionalmente circular feito de ramos verdes de abeto (uma espécie de pinheiro) na qual se colocam quatro velas para serem acendidas ao longo do mês do Advento que antecede ao Natal. No primeiro domingo é acessa a vela verde (simbolizando a vida), no segundo domingo a vela roxa (simbolizando a conversão), no terceiro a vela vermelha (simbolizando o amor) e no quarto a vela branca (simbolizando a luz da vida: Jesus).
Inicialmente usada apenas dentro das igrejas, com o passar do tempo também começaram a ser usadas nas casas, para liturgias de vizinhos e amigos na época do natal. Alguns não se prendem à tradição das cores das velas, fazendo o arranjo com quatro velas da mesma cor – geralmente vermelhas ou amarelas – dependo do hábito local.
Guirlanda
Os antigos povos europeus que habitavam regiões de frio intenso guardavam folhas e as mantinham como símbolo de preservação da vida durante o inverno gelado. As guirlandas tradicionais eram feitas com folhas de pinheiro (que não morriam em meio à neve), feitas em forma de círculo para representar o movimento solar em torno da Terra, desejando um novo ciclo de nascimento da natureza para boas colheitas. Também era considerada um símbolo de sorte, daí ser colocada na porta de entrada da residência, dando boas vindas e convidando para entrar o que de bom ela representa (fartura e sorte) e aos amigos na época natalina.
Luzes de Natal ( Pisca- Pisca )
Luzes de Natal (português europeu) ou Pisca-Pisca (português brasileiro) é um acessório colocado numa Árvore de Natal ou na decoração de casas, lojas ou empresas.
Ao final de 1880, o inventor das lâmpadas, o estadunidense Thomas Edison, pendurou diversas lâmpadas incandescentes (de tamanho normal) ao redor do seu laboratório no Parque Menlo, para chamar a atenção de quem passava por ali como forma de propaganda para sua criação.
Em 1882, Edward Johnson, colega de Edison, criou em Manhattan as primeiras luzinhas para Árvore de Natal, com uma fiação contendo 80 pequenas lâmpadas colocadas num pequeno pinheiro na sala de sua casa.
A evolução das luzes de natal é semelhante à da lâmpada, com algumas variações. De luzes brancas que ficavam acessas sem interrupção, ganharam variedade de funcionamento e material. Com lâmpadas ou LEDs, que piscam em sequência ou não, com acompanhamento de música ou não, compõem belos cenários.
Cartão de Natal
O Cartão de Natal foi criado em 1843 por Sir Henry Cole, que foi diretor do British Museum of London. Percebendo que não teria tempo de escrever mensagens de natal à mão para todos os seus conhecidos, pediu ajuda ao artista plástico John Callicot Horsley. Ele dividiu um cartão em três partes e, no centro, desenhou uma família reunida, ladeada por crianças pobres ganhando roupas e comida. Foram impressas 100 cópias em litografia, e, então, o artista coloriu uma a uma à mão. Cole enviou uma parte pelo correio e vendeu os cartões que sobraram.
Peru de Natal
O hábito de comer peru no Natal surgiu em Massachusetts (Estados Unidos), no ano de 1621, quando a ave foi servida no Dia de Ação de Graças por peregrinos e nativos norte-americanos comemorando uma grande colheita na época. A ave era abundante nas florestas da região, sendo já domesticada e consumida por índios norte-americanos.
Por ser barata e engordar facilmente, o peru foi levado pelos espanhóis para a Europa no século 16, tornando-se símbolo de alimento das grandes ocasiões. Pela grande quantidade de carne, tornou-se um símbolo de fartura.
Já o chester é o nome dado ao frango modificado geneticamente através de cruzamentos da ave com as características desejadas pelo mercado. Possui menor teor de gordura, maior taxa de proteínas e 70% de sua carne concentrada no peito e coxas. A criação deste tipo de ave requer grandes investimentos em infraestrutura e alimentação.
Rabanada
De origem portuguesa, a rabanada é tradicional no Dia da Consoada (Em Portugal a ceia de natal recebe o nome de Consoada), que acontece em 24 de dezembro. Feita com "sobras" de pão povilhadas com açúcar, a sobremesa se tornou prato típico natalino.
A lenda sobre o surgimento da rabanada diz que uma jovem mãe, sem nada para comer e com um recém-nascido para amamentar, pediu ajuda aos vizinhos, também pobres. Recebeu alguns poucos pães duros, um pouco de leite, açúcar e um ovo. Com o que ganhou, ela fez uma sopa tal que a alimentou e lhe fez subir o leite ao peito, em abundância.
Devido à lenda, torno-se uma tradição europeia servir rabanada para mulheres que davam à luz, para que produzissem mais leite.
Nozes, castanhas e avelãs
Nozes e castanhas são consumidas pela humanidade desde que os humanos começaram a coletar os alimentos, pois são e extremamente energéticas e ricas em nutrientes. No Império Romano era tradição presentear amigos e parentes com estes alimentos oleaginosos, que tinham significados diversos: as avelãs evitavam a fome, as nozes eram símbolos de fartura e prosperidade e as amêndoas protegiam dos efeitos do álcool.
A tradição de usá-las no Natal vem dos países do norte da Europa, já que as nogueiras (árvore que produz as nozes) soltavam seus frutos no fim do outono e início do inverno, época em que os alimentos eram escassos, sendo necessário estocar alimentos. As nozes eram perfeitas para isso, por serem frutos secos, facilmente armazenáveis e perfeitas para enfrentar os meses frios que se seguiam.
Porém se tornaram tradicionais no Natal graças ao conto infantil "O Quebra Nozes e o Rei dos Camundongos", de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, escrito em 1816. Trata-se de um conto de Natal onde um quebra nozes de madeira em formato de soldadinho é o herói de uma estória romântica e cheia de aventuras.
Panetone
O panetone surgiu em Milão, na Itália. Lá, ele era servido em ocasiões especiais, já que fazer o pão de frutas dá considerável trabalho. O pão doce de natal possui fragrância de baunilha e recheio de frutas secas, tais como damasco, laranja, limão, figo, maçã, cidra e a uva passa. Durante sua fabricação a massa passa por um processo de fermentação natural que busca garantir que o panetone fique com uma consistência macia. Com o tempo a receita sofreu diversas inovações, e deu origem a versões como Chocotone, Sorvetone e Colomba Pascal.
A lenda em torno da criação do Panetone remonta ao ano de 900 e diz que Toni, um humilde italiano assistente de padeiro, após ter trabalhado horas seguidas na véspera de Natal, precisava ainda assar mais uma fornada de pães e preparar uma torta para seu chefe. De tão exausto que estava, confundiu-se e colocou as uvas passas da torta na massa de pão. Ele teria que jogar fora aquela fornada e pagar pelo material – o que era muito para quem era pobre como ele – além do tempo que já estava no fim. Tentando salvar a situação, jogou também frutas cristalizadas na massa para torta.
Toni assou a mistura e entregou para o patrão. Sua criação involuntária fez sucesso durante a ceia de Natal de seu chefe decidiu homenageá-lo dando o nome à massa de "Pane di Toni" ("Pão do Toni", na tradução do italiano). Com o passar do tempo, o bolo começou a ser chamado de Panetone. Como toda boa lenda, a origem do panetone possui várias versões, mas todas elas têm Toni como denominador comum.
A chegada dos imigrantes italianos no Brasil, após a Segunda Guerra Mundial, trouxe o panetone para o país.
Bastão Doce
Também conhecida como Bengala Doce, é um doce associado com o período natalino e com a Festa de São Nicolau. Tradicionalmente ela é branca com vermelho, listrada e aromatizada com hortelã-pimenta, mas pode ser também de uma variedade de cores e sabores, como limão com alecrim e hortelã com maça verde.
De acordo com o folclore, em 1670, na cidade de Colônia (Alemanha), o diretor de coral da Catedral de Colônia, querendo diminuir o barulho causado pelas crianças em sua igreja durante apresentações que envolviam a tradição do presépio na véspera de Natal, pediu a um fabricante local de doces que fizesse "palitos de açúcar" para elas. Para justificar a prática de dar doces para as crianças durante o culto, ele pediu ao fabricante de doces para criá-los no formato do cajado dos pastores de ovelhas, lembrando às crianças os pastores que visitaram o menino Jesus. Pediu também que a cor fosse branca – referência à pureza – para ensinar as crianças sobre a crença cristã na vida sem pecado.
Da Alemanha, os bastões doces se espalharam para outras partes da Europa, onde eram entregues durante peças teatrais sobre o nascimento de Jesus no presépio, de forma a manterem as crianças em silêncio.
Beijo abaixo de um visco
O Mistletoe (em português Visco) é uma planta parasita natural da Grã-Bretanha e de outros países do norte da Europa. Assim como o pinheiro, o visco permanece verde durante o inverno. Ramos de mistletoe – com suas pequenas frutas brancas ou vermelhas – são tradicionalmente usados como enfeite de natal, amarrados com uma fita vermelha e pendurados no vão das portas ou outros lugares por onde as pessoas possam passar por baixo da planta.
Os antigos celtas acreditavam que a planta tinha poderes mágicos de cura e usavam-no como antídoto para veneno, infertilidade e para afastar espíritos maléficos. A planta também era vista como um símbolo de paz. Os escandinavos associavam o visco com Frigga, a rainha do amor. Os que se beijavam embaixo do visco tinham a promessa de felicidade e sorte no ano vindouro.
Daí a tradição em alguns países do hemisfério norte (Irlanda, Escócia, Inglaterra, Estados Unidos e Canadá) de que pessoas que se encontrarem sob um ramo da planta devem se beijar para trazer boa sorte e felicidade, arrancando depois um dos pequenos frutos do arbusto. Os beijos entre as pessoas devem continuar até que acabem os frutos. Atualmente caiu em desuso retirar os frutos e as diferentes pessoas se beijam enquanto o ramo estiver pendurado na época do natal.
Para ver uma publicação deste blog sobre as origens da celebração do Natal, acesse:
Fontes de referência:
Toda Matéria
Símbolos de Natal
https://www.todamateria.com.br/simbolos-do-natal
Dicionário de Símbolos
Símbolos de Natal
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-natal
Zona Franca
Tradições e curiosidades de natal no mundo
https://denyalfano-zonafranca.blogspot.com.br/2014/12/tradicoes-e-curiosidades-de-natal
CCBEU
As tradições de Natal pelo mundo
http://www.ccbeu.com/as-tradicoes-de-natal-pelo-mundo
Maria Helena
O presépio - simbolismo e tradição
http://www.mariahelena.pt/pt/pages/o-presepio---simbolismo-e-tradicao
A Origem das Coisas
A origem da Árvore de Natal
http://origemdascoisas.com/a-origem-da-arvore-de-natal
Frutos da Fé
A Coroa do Advento e seu significado
http://www.ministeriofrutosdafe.com.br/2014/12/a-coroa-do-advento-e-seu-significado
Epifania Feminina
Beijo sob o ramo de visco
http://epifaniafeminina.blogspot.com.br/2011/10/beijo-sob-o-ramo-de-visco
Mundo Educação
Os presentes de Natal e sua origem
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/natal-1/os-presentes-natal-sua-origem.htm
Muito Curioso
Lendas das renas do Papai Noel
https://muitocurioso.org/lenda-das-renas-do-papai-noel
Uol
A breve e estranhamente interessante história das luzes de Natal
http://gizmodo.uol.com.br/breve-e-estranhamente-interessante-historia-das-luzes-de-natal
Está é a Finlândia
Conheça um dos duendes do Papai Noel
https://finland.fi/pt/natal/conheca-um-dos-duendes-do-papai-noel
Palavra de Chef
Conheça a tradição das comidas típicas da ceia de natal
http://www.ebc.com.br/2013/12/conheca-a-tradicao-das-comidas-tipicas-da-ceia-de-natal
Piquiras
Como surgiu o hábito de comer peru e chester no natal
http://piquiras.com/blog/como-surgiu-o-habito-de-comer-peru-e-chester-no-natal
Uol
Tradicional no Natal, panetone surgiu por "erro" de padeiro
https://comidasebebidas.uol.com.br/panetone-surgiu-por-erro-de-padeiro
Palavra de Chef
Nozes e Castanhas
http://www.palavradechef.com.br/cozinha_saudavel/nozes-e-castanhas/23
Wikipédia
Bengala Doce
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bengala_doce
O dia de montar as decorações natalinas varia em cada país. Enquanto nos Estados Unidos se monta a Árvore de Natal no Dia de Ação de Graças (23 de novembro), no Brasil o dia convencionado para montar a árvore é no 4° domingo antes do Natal, dia que marca o início do Advento. Já em Portugal a tradição diz que deve ser montada em 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição.
Para desfazer a árvore e demais decorações natalinas, o cristianismo adota o dia 6 de janeiro – data em que se comemora o Dia de Reis, ocasião em que Jesus Cristo, recém-nascido, recebe a visita dos três reis magos – encerrando a celebração do Natal.
Não se sabe ao certo quando surgiu a tradição da celebração do Natal no dia 25 de dezembro, mas foi o Papa Libério (310 - 366) que a instituiu oficialmente, em 354, no calendário cristão. O dia não se refere ao aniversário cronológico de Jesus, mas ao fato dos primeiros cristãos desejaram que a data coincidisse com a festa pagã dos romanos dedicada ao nascimento do sol inconquistado, que comemorava o solstício de inverno.
Abaixo mostro os símbolos e tradições que conheço. Caso saiba de outros, deixe informações e links nos comentários.
Presépio
Muito antes de adotar a tradição da Árvore de Natal, os cristãos europeus já celebravam a época natalícia com a montagem de presépios – réplica do lugar onde o Menino Jesus veio ao mundo.
A palavra "presépio" vem do latim praesepe e significa estábulo, curral. Foi São Francisco de Assis quem iniciou a tradição do presépio como celebração do natal em 1223, na Itália. O seu objetivo era de celebrar o natal da maneira mais realista possível. Para explicar aos camponeses como foi a noite do nascimento de Jesus, São Francisco pegou num pouco de argila e moldou vários bonequinhos de barro. Primeiro, fez um bebê. Em seguida, o pai e a mãe. Depois, os três reis montados em camelos, alguns pastores, um boi, um burrinho e, por fim, uma estrela!
Mais tarde, com a autorização do Papa Inocêncio III (1161 - 1216), São Francisco montou um presépio de palha utilizando uma imagem do Menino Jesus, com um boi e um burro vivos perto dela. Teve tanto sucesso que passou a ser feito por toda a Itália, primeiramente nas casas dos nobres até chegar às dos mais pobres. O rei Carlos III (1716 - 1788) levou esta tradição para a Espanha e suas colônias na América Latina, e daí passou a ser adotada nas culturas cristãs.
O presépio, com a sua manjedoura (tabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc.), simboliza a humildade. A Estrela de Belém simboliza a luz que vem do céu para iluminar a humanidade.
Árvore de Natal
Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático, no terceiro milênio antes de Cristo, já consideravam as árvores como um símbolo divino. Elas cultivam-nas e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas, onde as raízes fincadas no solo criavam uma aliança entre a Mãe Terra e os céus, gerando frutos abençoados.
Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos (nordeste da Europa) cortavam pinheiros (as folhas do pinheiro resistiam ao frio da neve), levavam para seus lares e os enfeitavam. Essa tradição passou aos povos germânicos, que colocavam presentes para as crianças sob o Carvalho Sagrado de Odin (Pai de todos os deuses da mitologia nórdica).
Há versões que afirmam que a Árvore de Natal – como a conhecemos atualmente – teria surgido na Alemanha entre os séculos 16 e 18. Durante o século 19 a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos, espalhando-se pela América Latina no século 20. Atualmente a tradição da árvore natalina é comum a católicos, protestantes e ortodoxos.
Papai Noel
No século 4, na cidade de Mira (situada na atual Turquia), viveu Nicolau (280 - 350), bispo da cidade que se tornou famoso por ajudar aos pobres e necessitados. Os poucos registros históricos sobre a vida dele contrastam com o grande número de lendas. Após sua morte, lhe foram atribuídos diversos milagres e um século após seu falecimento o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou São Nicolau, padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, estes últimos espalhando sua fama de bondoso pela Europa. Na Rússia, Grécia e Noruega, Nicolau tornou-se o santo com maior devoção pela população. No restante da Europa, a imagem benevolente do bispo de Mira se fundiu com as tradições do Natal e ele virou um símbolo da data. Na Grã-Bretanha, passaram a chamá-lo de Father Christmas (Pai Natal). Os franceses usavam a mesma designação de Pai Natal (Pére Nöel), cuja sonoridade deu origem ao nome que usamos no Brasil. Na Holanda, o santo Nicolau teve o nome encurtado para Sinterklaas. E o povo dos Países Baixos levou essa versão para a colônia holandesa de Nova Amsterdã (atual Nova York, nos Estados Unidos) no século 17 – sendo esta sonoridade e origem do Santa Claus que os estadunidenses adotariam.
Até o final do século 19, o Pai Natal era representado com uma roupa de inverno na cor marrom – mas principalmente na verde, numa associação com as folhas do pinheiro, árvore de natal tradicional. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou a imagem do bom velhinho que conhecemos atualmente, adicionando alguns anos e quilos para conferir simpatia e estabelecendo a residência dele no Polo Norte – para que não pertencesse a nenhum país. Na década de 1930, campanhas publicitárias da Coca-Cola divulgaram pelo mundo esta nova versão, adaptando as cores da roupa para vermelho e branco, com cinto preto – as cores do refrigerante.
Mamãe Noel
A companheira do Bom Velhinho chama-se Maria Noel, numa referência à Maria, a mãe do Menino Jesus. É ela que ajuda o Papai Noel a coordenar os duendes ajudantes na produção e guarda dos presentes, além de cuidar da casa do Papai Noel, liberando-o de ocupações que não estejam relacionadas com avaliar o comportamento das crianças e presentear as que agiram bem ao longo do ano.
Duendes ajudantes do Papai Noel
Papai Noel não conseguiria atender a todos os pedidos das crianças se não tivesse a ajuda dos duendes que vivem na grande fábrica de brinquedos, no Polo Norte. Alguns dizem que são 200 duendes, outros que são centenas de ajudantes, num número variável. Eles vivem em Korvatunturi, uma montanha na Lapônia Finlandesa, onde o Papai Noel construiu sua casa. Sua comida favorita é o mingau de aveia e para que tudo fique pronto até o dia 24 de dezembro, os duendes fabricam os presentem, empacotam e colocam os embrulhos no trenó. Também são eles que treinam e cuidam das renas mágicas que puxam o trenó do Papai Noel. Durante o ano, eles observam as crianças para saber o quanto elas foram boas e também o que querem e precisam para o Natal, sendo um elo de ligação entre as crianças no mundo e o Papai Noel.
Na mitologia, os ajudantes do Papai Noel são os duendes. Não confundir com os gnomos, pequenos feiticeiros que vivem no subsolo, conforme as lendas da Idade Média.
Papai Noel e os duendes ajudantes
Imagem: http://www.balloonpresents.co.uk/santa_work_shop_scene_setters_p/christmas-setterelfs.htm
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Trenó e Renas
O Papai Noel que conhecemos atualmente foi retratado pela primeira vez por Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega em Nova Iorque que escreveu em 1823 um poema sobre São Nicolau para seus seis filhos. Na obra, chamada de "Véspera de Natal", ele fala sobre a viagem com renas e a entrada pela chaminé.
As renas aparecem pela primeira vez neste poema de Clemente, onde o bom velhinho as chama para entrar na sua casa. Originalmente são oito: Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago (os nomes variam de acordo com os diferentes países).
Rodolfo (Rudolph), a famosa rena com seu nariz vermelho, foi originalmente escrita em verso por Robert L. Maio para a cadeia de lojas de Departamento Montgomery Ward, em 1939, e publicada como um livro para ser presenteado às crianças na loja na época do Natal. De acordo com essa história, o brilhante nariz de Rodolfo fazia dele motivo de chacota entre as outras renas. No entanto, numa véspera de Natal, Papai Noel estava tendo muita dificuldade em fazer o voo ao redor do mundo porque o tempo estava ruim e com pouca visibilidade. O nariz vermelho de Rodolfo, brilhando no escuro, foi usado como uma lâmpada improvisada para guiar o trenó, e desde então a rena do nariz vermelho torno-se guia das demais renas.
Alguns dizem que a inocência e amor das crianças do mundo é que dão às renas do Papai Noel e poder mágico de voar. Outros dizem que esta capacidade vem de "super-líquenes" (Líquem é uma planta que cresce na Lapônia) que o bom velhinho dá às renas para que comecem a voar, até que passe o efeito encantado da planta.
Estas renas mágicas possuem o poder de voar e levam o trenó (veículo sem rodas – com estreitas e longas tiras de madeira ou metal – utilizado para transporte de pessoas e mercadorias sobre o gelo, podendo ter tração humana, animal ou motorizada) onde Papai Noel carrega seus presentes para as crianças do planeta inteiro na noite de natal.
Estrela de Belém
A Estrela de Belém – também chamada de Estrela de Natal – revelou o nascimento de Jesus aos três reis magos (Baltasar, rei da Arábia; Gaspar, rei da Índia; e Melchior, rei da Pérsia) e, posteriormente, guio-os numa viagem de 12 dias até Belém, segundo a tradição cristã. A estrela aparece apenas na história da natividade do Evangelho de Mateus, no qual os reis são orientados a viajar para Jerusalém.
O tempo da viagem guiada pela Estrela de Natal serviu como base para o costume cristão de montar a árvore e outras decorações natalinas 12 dias antes do Natal e desmontá-las 12 dias após.
Alguns afirmam que a Estrela de Belém é um fenômeno astronômico sem explicação, justificado apenas pela fé. Outros acreditam que a estrela era um anjo encarregado de divulgar o nascimento de Jesus Cristo.
Estrela de Belém (Estrela de Natal)
Imagem: http://holytrinity.ab.ca/christmas-services-at-holy-trinity
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Missa do Galo
É celebrada à meia-noite de 24 para 25 de dezembro, marcando o nascimento do Menino Jesus. A expressão "Missa do Galo" é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente – como nunca ouvido de outro animal semelhante – anunciando a vinda do Messias, Jesus Cristo. Depois da missa as famílias retornam para suas casas e colocam a imagem do Menino Jesus em seu presépio, distribuindo depois os presentes pelo nascimento de Jesus, assim como fizeram os reis magos.
Missa do Galo na Basílica de São Pedro (Vaticano) e o Papa beijando a imagem do Menino Jesus
Imagem acima: http://g1.globo.com/papa+bento+xvi+reza+missa+do+galo
Imagem acima: http://g1.globo.com/papa+bento+xvi+reza+missa+do+galo
Imagem abaixo: https://www.denverpost.com/2014/12/24/pope-calls-iraqi-refugees-leads-christmas-eve-mass
Sinos de Natal
Os sinos marcam o som dos céus. Por esse motivo, suas badaladas na noite de Natal anunciam e celebram o nascimento de Jesus Cristo, o salvador do mundo.
Velas de Natal
Muito usadas antes da energia elétrica, as velas são associadas à luz espiritual e ao espírito divino. As velas natalinas representam a iluminação que o nascimento de Jesus traz para a humanidade.
Bolas de Natal
As bolas – que decoram principalmente a Árvore de Natal – representam os frutos, símbolos da abundância. Inicialmente as frutas (principalmente maças) serviam como decoração e eram comidas pelas crianças depois do dia de Natal. De acordo com a lenda, quando houve um ano de colheitas ruins e não havia frutas, um artesão fez bolas de vidro para as imitar. Em decorrência da beleza da sua arte, acabaram se tornando uma tradição. Inicialmente feitas apenas redondas, em vidro vermelho e depois também rosa, com o passar do tempo começaram a ter mais variedade de cores, formatos e materiais.
Bola de Natal é originada nas maças que enfeitavam as primeiras árvores natalinas
Imagem: https://www.equityreleasesussex.co.uk/blog/bank-of-gran-and-grandad
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A origem da tradição de se dar presentes no natal surgiu em razão dos presentes que os reis magos (Baltasar, Melchior e Gaspar) ofereceram para o menino Jesus, quando de seu nascimento.
Melquior entregou-lhe ouro em reconhecimento do valor da realeza divina; de Gaspar ganhou o incenso em reconhecimento da divindade; e de Baltasar recebeu a mirra em reconhecimento da humanidade, para fazer a limpeza do corpo de Jesus e protegê-lo de doenças.
Presente de Natal
Imagem: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/natal-1/os-presentes-natal-sua-origem.htm
Imagem: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/natal-1/os-presentes-natal-sua-origem.htm
Meias de Natal
Encontrei poucas versões – também de pouca confiabilidade – sobre a origem histórica ou mitológica do hábito de usar sapatos e meias para ganhar presentes na noite de natal.
Para não ficar sem nenhuma especulação ou teoria, segue o que encontrei:
A tradição de colocar sapatos fora da janela para Papai Noel neles colocar presentes veio da cidade de Amsterdã, na Holanda. Também na Holanda começou a tradição de deixar cenouras ou cubos de açúcar dentro dos calçados para Papai Noel. Em Portugal, as crianças tinham o costume de deixar os sapatos do lado de fora da porta da casa na véspera do Natal para receber os presentes.
A tradição de pendurar as meias de natal é justificada pelo mito de que em Patras (cidade antes grega e agora turca, onde nasceu São Nicolau) havia três irmãs cujo pai estava arruinado financeiramente e, por isso, elas não tinham dote para se casar. Segundo o costume da época, o pai decidiu então negociar seus casamentos (na prática, "vendê-las" pela melhor oferta) quando chegasse a idade de casá-las. Quando a primeira filha seria negociada, o bispo Nicolau ficou sabendo do que acontecia e à noite aproximou-se às escondidas da janela aberta da cozinha da casa. Ao ver um par de meias pendurado para secar junto à lareira, jogou dentro de uma delas uma pequena bolsa com de moedas de ouro, livrando a filha de um destino infeliz. Quando chegou a época da segunda irmã, Nicolau fez o mesmo. O pai, admirado, quis descobrir o que estava acontecendo e, quando chegou a vez da terceira irmã, ficou espiando durante toda a noite. Dessa maneira, reconheceu o bispo Nicolau e contou a todos sobre sua generosidade. Foi esta lenda que consagrou as meias como o lugar de receber presentes.
Em algumas culturas natalinas, o brinquedo deixado dentro do sapato natalino ou da meia de natal é tido como o brinquedo dado pelo Papai Noel. Qualquer outro presente que a criança vá ganhar é deixado embrulhado embaixo da árvore e considerado dado pela família ou por amigos. Algumas tradições antigas dizem que para aquela criança que se comportou mal durante o ano, Papai Noel deixa apenas um pedaço de carvão ou uma batata podre dentro da meia (ou do sapato).
Fato é que se tornou tradição comprar ou fazer grandes meias para esta finalidade, colocando o nome de cada pessoa da casa em cada meia, e pendurá-las para nelas ganhar pequenos presentes (pequenos brinquedos, doces, frutas, moedas e outros presentinhos).
Coroa do Advento
A Coroa do Advento surgiu no norte da Alemanha, no século 19. É um objeto tradicionalmente circular feito de ramos verdes de abeto (uma espécie de pinheiro) na qual se colocam quatro velas para serem acendidas ao longo do mês do Advento que antecede ao Natal. No primeiro domingo é acessa a vela verde (simbolizando a vida), no segundo domingo a vela roxa (simbolizando a conversão), no terceiro a vela vermelha (simbolizando o amor) e no quarto a vela branca (simbolizando a luz da vida: Jesus).
Inicialmente usada apenas dentro das igrejas, com o passar do tempo também começaram a ser usadas nas casas, para liturgias de vizinhos e amigos na época do natal. Alguns não se prendem à tradição das cores das velas, fazendo o arranjo com quatro velas da mesma cor – geralmente vermelhas ou amarelas – dependo do hábito local.
Coroa do Advento
Imagem acima: http://www.ministeriofrutosdafe.com.br/a-coroa-do-advento-e-seu-significado
Imagem acima: http://www.ministeriofrutosdafe.com.br/a-coroa-do-advento-e-seu-significado
Imagem abaixo: http://santuariodefatima.org.br/o-que-e-a-coroa-do-advento-como-surgiu-qual-seu-sentido
Guirlanda
Os antigos povos europeus que habitavam regiões de frio intenso guardavam folhas e as mantinham como símbolo de preservação da vida durante o inverno gelado. As guirlandas tradicionais eram feitas com folhas de pinheiro (que não morriam em meio à neve), feitas em forma de círculo para representar o movimento solar em torno da Terra, desejando um novo ciclo de nascimento da natureza para boas colheitas. Também era considerada um símbolo de sorte, daí ser colocada na porta de entrada da residência, dando boas vindas e convidando para entrar o que de bom ela representa (fartura e sorte) e aos amigos na época natalina.
Luzes de Natal (português europeu) ou Pisca-Pisca (português brasileiro) é um acessório colocado numa Árvore de Natal ou na decoração de casas, lojas ou empresas.
Ao final de 1880, o inventor das lâmpadas, o estadunidense Thomas Edison, pendurou diversas lâmpadas incandescentes (de tamanho normal) ao redor do seu laboratório no Parque Menlo, para chamar a atenção de quem passava por ali como forma de propaganda para sua criação.
Em 1882, Edward Johnson, colega de Edison, criou em Manhattan as primeiras luzinhas para Árvore de Natal, com uma fiação contendo 80 pequenas lâmpadas colocadas num pequeno pinheiro na sala de sua casa.
A evolução das luzes de natal é semelhante à da lâmpada, com algumas variações. De luzes brancas que ficavam acessas sem interrupção, ganharam variedade de funcionamento e material. Com lâmpadas ou LEDs, que piscam em sequência ou não, com acompanhamento de música ou não, compõem belos cenários.
Luzes de Natal - Decoração natalina
Imagem acima: http://dma-upd.org/best-of-21-images-christmas-decorations-indoor
Imagem acima: http://dma-upd.org/best-of-21-images-christmas-decorations-indoor
Imagem abaixo: http://www.gazetadopovo.com.br/haus/organizacao/vai-decorar-o-lado-de-fora-da-casa-no-natal
Cartão de Natal
O Cartão de Natal foi criado em 1843 por Sir Henry Cole, que foi diretor do British Museum of London. Percebendo que não teria tempo de escrever mensagens de natal à mão para todos os seus conhecidos, pediu ajuda ao artista plástico John Callicot Horsley. Ele dividiu um cartão em três partes e, no centro, desenhou uma família reunida, ladeada por crianças pobres ganhando roupas e comida. Foram impressas 100 cópias em litografia, e, então, o artista coloriu uma a uma à mão. Cole enviou uma parte pelo correio e vendeu os cartões que sobraram.
Peru de Natal
O hábito de comer peru no Natal surgiu em Massachusetts (Estados Unidos), no ano de 1621, quando a ave foi servida no Dia de Ação de Graças por peregrinos e nativos norte-americanos comemorando uma grande colheita na época. A ave era abundante nas florestas da região, sendo já domesticada e consumida por índios norte-americanos.
Por ser barata e engordar facilmente, o peru foi levado pelos espanhóis para a Europa no século 16, tornando-se símbolo de alimento das grandes ocasiões. Pela grande quantidade de carne, tornou-se um símbolo de fartura.
Já o chester é o nome dado ao frango modificado geneticamente através de cruzamentos da ave com as características desejadas pelo mercado. Possui menor teor de gordura, maior taxa de proteínas e 70% de sua carne concentrada no peito e coxas. A criação deste tipo de ave requer grandes investimentos em infraestrutura e alimentação.
Peru no Natal
Imagem: https://www.vix.com/pt/comportamento/539856/significado-do-peru-no-natal-de-onde-surgiu-a-tradicao
Imagem: https://www.vix.com/pt/comportamento/539856/significado-do-peru-no-natal-de-onde-surgiu-a-tradicao
Rabanada
De origem portuguesa, a rabanada é tradicional no Dia da Consoada (Em Portugal a ceia de natal recebe o nome de Consoada), que acontece em 24 de dezembro. Feita com "sobras" de pão povilhadas com açúcar, a sobremesa se tornou prato típico natalino.
A lenda sobre o surgimento da rabanada diz que uma jovem mãe, sem nada para comer e com um recém-nascido para amamentar, pediu ajuda aos vizinhos, também pobres. Recebeu alguns poucos pães duros, um pouco de leite, açúcar e um ovo. Com o que ganhou, ela fez uma sopa tal que a alimentou e lhe fez subir o leite ao peito, em abundância.
Devido à lenda, torno-se uma tradição europeia servir rabanada para mulheres que davam à luz, para que produzissem mais leite.
Rabanada - Culinária natalina
Nozes e castanhas são consumidas pela humanidade desde que os humanos começaram a coletar os alimentos, pois são e extremamente energéticas e ricas em nutrientes. No Império Romano era tradição presentear amigos e parentes com estes alimentos oleaginosos, que tinham significados diversos: as avelãs evitavam a fome, as nozes eram símbolos de fartura e prosperidade e as amêndoas protegiam dos efeitos do álcool.
A tradição de usá-las no Natal vem dos países do norte da Europa, já que as nogueiras (árvore que produz as nozes) soltavam seus frutos no fim do outono e início do inverno, época em que os alimentos eram escassos, sendo necessário estocar alimentos. As nozes eram perfeitas para isso, por serem frutos secos, facilmente armazenáveis e perfeitas para enfrentar os meses frios que se seguiam.
Porém se tornaram tradicionais no Natal graças ao conto infantil "O Quebra Nozes e o Rei dos Camundongos", de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, escrito em 1816. Trata-se de um conto de Natal onde um quebra nozes de madeira em formato de soldadinho é o herói de uma estória romântica e cheia de aventuras.
Oleaginosas natalinas - Nozes, Castanhas e Avelãs
Imagem: https://br.depositphotos.com/7413803/stock-photo-christmas-basket-with-nuts-and.html
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O panetone surgiu em Milão, na Itália. Lá, ele era servido em ocasiões especiais, já que fazer o pão de frutas dá considerável trabalho. O pão doce de natal possui fragrância de baunilha e recheio de frutas secas, tais como damasco, laranja, limão, figo, maçã, cidra e a uva passa. Durante sua fabricação a massa passa por um processo de fermentação natural que busca garantir que o panetone fique com uma consistência macia. Com o tempo a receita sofreu diversas inovações, e deu origem a versões como Chocotone, Sorvetone e Colomba Pascal.
A lenda em torno da criação do Panetone remonta ao ano de 900 e diz que Toni, um humilde italiano assistente de padeiro, após ter trabalhado horas seguidas na véspera de Natal, precisava ainda assar mais uma fornada de pães e preparar uma torta para seu chefe. De tão exausto que estava, confundiu-se e colocou as uvas passas da torta na massa de pão. Ele teria que jogar fora aquela fornada e pagar pelo material – o que era muito para quem era pobre como ele – além do tempo que já estava no fim. Tentando salvar a situação, jogou também frutas cristalizadas na massa para torta.
Toni assou a mistura e entregou para o patrão. Sua criação involuntária fez sucesso durante a ceia de Natal de seu chefe decidiu homenageá-lo dando o nome à massa de "Pane di Toni" ("Pão do Toni", na tradução do italiano). Com o passar do tempo, o bolo começou a ser chamado de Panetone. Como toda boa lenda, a origem do panetone possui várias versões, mas todas elas têm Toni como denominador comum.
A chegada dos imigrantes italianos no Brasil, após a Segunda Guerra Mundial, trouxe o panetone para o país.
Panetone de frutas cristalizadas
Imagem: http://www.saboravida.com.br/gastronomia/2017/12/18/receita-panetone-de-frutas-cristalizadas
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Bastão Doce
Também conhecida como Bengala Doce, é um doce associado com o período natalino e com a Festa de São Nicolau. Tradicionalmente ela é branca com vermelho, listrada e aromatizada com hortelã-pimenta, mas pode ser também de uma variedade de cores e sabores, como limão com alecrim e hortelã com maça verde.
De acordo com o folclore, em 1670, na cidade de Colônia (Alemanha), o diretor de coral da Catedral de Colônia, querendo diminuir o barulho causado pelas crianças em sua igreja durante apresentações que envolviam a tradição do presépio na véspera de Natal, pediu a um fabricante local de doces que fizesse "palitos de açúcar" para elas. Para justificar a prática de dar doces para as crianças durante o culto, ele pediu ao fabricante de doces para criá-los no formato do cajado dos pastores de ovelhas, lembrando às crianças os pastores que visitaram o menino Jesus. Pediu também que a cor fosse branca – referência à pureza – para ensinar as crianças sobre a crença cristã na vida sem pecado.
Da Alemanha, os bastões doces se espalharam para outras partes da Europa, onde eram entregues durante peças teatrais sobre o nascimento de Jesus no presépio, de forma a manterem as crianças em silêncio.
Imagem direita: https://www.puzzlewarehouse.com/Candy-Canes-vc114.html
Beijo abaixo de um visco
O Mistletoe (em português Visco) é uma planta parasita natural da Grã-Bretanha e de outros países do norte da Europa. Assim como o pinheiro, o visco permanece verde durante o inverno. Ramos de mistletoe – com suas pequenas frutas brancas ou vermelhas – são tradicionalmente usados como enfeite de natal, amarrados com uma fita vermelha e pendurados no vão das portas ou outros lugares por onde as pessoas possam passar por baixo da planta.
Os antigos celtas acreditavam que a planta tinha poderes mágicos de cura e usavam-no como antídoto para veneno, infertilidade e para afastar espíritos maléficos. A planta também era vista como um símbolo de paz. Os escandinavos associavam o visco com Frigga, a rainha do amor. Os que se beijavam embaixo do visco tinham a promessa de felicidade e sorte no ano vindouro.
Daí a tradição em alguns países do hemisfério norte (Irlanda, Escócia, Inglaterra, Estados Unidos e Canadá) de que pessoas que se encontrarem sob um ramo da planta devem se beijar para trazer boa sorte e felicidade, arrancando depois um dos pequenos frutos do arbusto. Os beijos entre as pessoas devem continuar até que acabem os frutos. Atualmente caiu em desuso retirar os frutos e as diferentes pessoas se beijam enquanto o ramo estiver pendurado na época do natal.
Beijo abaixo de um Visco - Tradição natalina
Imagem: https://www.southernliving.com/fashion-beauty/skin/peppermint-lip-scrub
Imagem: https://www.southernliving.com/fashion-beauty/skin/peppermint-lip-scrub
Fontes de referência:
Toda Matéria
Símbolos de Natal
https://www.todamateria.com.br/simbolos-do-natal
Dicionário de Símbolos
Símbolos de Natal
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-natal
Zona Franca
Tradições e curiosidades de natal no mundo
https://denyalfano-zonafranca.blogspot.com.br/2014/12/tradicoes-e-curiosidades-de-natal
CCBEU
As tradições de Natal pelo mundo
http://www.ccbeu.com/as-tradicoes-de-natal-pelo-mundo
O presépio - simbolismo e tradição
http://www.mariahelena.pt/pt/pages/o-presepio---simbolismo-e-tradicao
A Origem das Coisas
A origem da Árvore de Natal
http://origemdascoisas.com/a-origem-da-arvore-de-natal
Frutos da Fé
A Coroa do Advento e seu significado
http://www.ministeriofrutosdafe.com.br/2014/12/a-coroa-do-advento-e-seu-significado
Epifania Feminina
Beijo sob o ramo de visco
http://epifaniafeminina.blogspot.com.br/2011/10/beijo-sob-o-ramo-de-visco
Mundo Educação
Os presentes de Natal e sua origem
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/natal-1/os-presentes-natal-sua-origem.htm
Muito Curioso
Lendas das renas do Papai Noel
https://muitocurioso.org/lenda-das-renas-do-papai-noel
Uol
A breve e estranhamente interessante história das luzes de Natal
http://gizmodo.uol.com.br/breve-e-estranhamente-interessante-historia-das-luzes-de-natal
Está é a Finlândia
Conheça um dos duendes do Papai Noel
https://finland.fi/pt/natal/conheca-um-dos-duendes-do-papai-noel
Palavra de Chef
Conheça a tradição das comidas típicas da ceia de natal
http://www.ebc.com.br/2013/12/conheca-a-tradicao-das-comidas-tipicas-da-ceia-de-natal
Piquiras
Como surgiu o hábito de comer peru e chester no natal
http://piquiras.com/blog/como-surgiu-o-habito-de-comer-peru-e-chester-no-natal
Uol
Tradicional no Natal, panetone surgiu por "erro" de padeiro
https://comidasebebidas.uol.com.br/panetone-surgiu-por-erro-de-padeiro
Palavra de Chef
Nozes e Castanhas
http://www.palavradechef.com.br/cozinha_saudavel/nozes-e-castanhas/23
Wikipédia
Bengala Doce
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bengala_doce
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