As origens e história do Carnaval
O Carnaval se originou na Grécia entre os anos 600 a 520 a.C., como uma festa através da qual os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.
A palavra "carnaval" é de origem romana, do latim "carnis levale", cuja tradução é "retirar a carne". O significado está relacionado com o jejum que deve ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. A Igreja Católica se opunha a esses festejos pagãos, mas, em 590, decidiu reconhecê-los. Exigiu, porém, que o dia seguinte à festa (Quarta-Feira de Cinzas) fosse dedicado à expiação dos pecados e ao arrependimento.
Duas festas na antiga Babilônia possivelmente originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e, ocasionalmente, dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.
O outro rito era realizado pelo rei nos dias que antecediam o equinócio da primavera, período de comemoração do ano novo na região. O ritual ocorria no templo de Marduk, um dos primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono.
O que havia de comum nas duas festas e que está ligado ao carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Acredita-se que a subversão dos papeis sociais no carnaval atual pode encontrar suas origens nessas tradições da Mesopotâmia.
A associação entre o carnaval e as orgias podem se relacionar às festas de origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos). Estas eram festas dedicadas ao deus romano do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.
Havia ainda em Roma as Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no solstício de inverno, em dezembro, e as segundas, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças. Os papéis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos recebendo tratamento equivalente ao de seus senhores.
Mas tais festas eram pagãs. Com o fortalecimento do poder da Igreja Católica, não lhe interessava a inversão dos papéis sociais porque estes poderiam ser um estímulo ao desrespeito também na relação das posições entre Deus e o demônio ou na hierarquia entre Deus e a humanidade.
Numa indução social, o catolicismo buscou então enquadrar e restringir as diversas comemorações pagãs, que ocorriam em diferentes épocas do ano, concentrando-as num pequeno período que seria imediatamente seguido por uma severa rotina religiosa, lembrando que os assuntos divinos tinham mais importância que os terrenos.
A partir do século VIII, com a criação da quaresma, tais festas passaram a ser realizadas nos dias anteriores a este período religioso. Diante da impossibilidade de controlar os desejos e excessos típicos da libertinagem, a Igreja Católica os tolerou durante o Carnaval, criando uma pequena concessão para garantir uma grande submissão ao longo do restante do ano. A quaresma tem, portanto, um caráter de redenção e purificação dos pecados da vida mundana, intimamente ligados ao carnaval.
Durante os carnavais medievais, por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens jovens se fantasiavam de mulheres e saíam nas ruas e campos durante algumas noites. Dizendo-se habitantes da fronteira dos mundos dos vivos e dos mortos, invadiam os domicílios com a aceitação dos que lá habitavam, fartando-se com comidas e bebidas, e também com os beijos roubados das jovens das casas.
Durante os carnavais medievais, por volta do século XI, no período fértil para a agricultura, homens jovens se fantasiavam de mulheres e saíam nas ruas e campos durante algumas noites. Dizendo-se habitantes da fronteira dos mundos dos vivos e dos mortos, invadiam os domicílios com a aceitação dos que lá habitavam, fartando-se com comidas e bebidas, e também com os beijos roubados das jovens das casas.
Durante a Idade Média o carnaval era popularmente conhecido como Festa dos Loucos, período onde as severas normas religiosas e convenções sociais eram publicamente desacatadas com a tolerância das autoridades: homens saíam às ruas vestidos de mulheres ou simulando figuras nobres, com trejeitos indecentes ou ofensivos; os puníveis pecados do jogo eram praticados em público e à luz do dia; eram realizadas paródias de procissões onde, queimando em incensórios um fétido fumo procedente da sola de sapatos velhos, eram cantadas músicas de afronta ou obscenidades, entre outras ações de desrespeito e extravasamento.
Durante o Renascimento, nas cidades italianas, surgia a commedia dell'arte, teatros improvisados cuja popularidade ocorreu até o século XVIII. Em Florença, canções foram criadas para acompanhar os desfiles, que contavam ainda com carros decorados, os trionfi. Em Roma e Veneza, os participantes usavam a bauta, uma capa com capuz negro que encobria ombros e cabeça, além de chapéus de três pontas e máscara branca.
Nestes festejos carnavalescos, as pessoas se fantasiavam, usavam máscaras para cometer os pecados da gula, da luxúria, dizer imoralidades, ofensas e blasfêmias, cantavam, dançavam, jogavam, faziam paródias e alegorias das autoridades e dos ricos. Elegiam-se os "reis carnavalescos" em festas extravagantes como a Festa do Burro, onde pessoas, imitando o barulho do animal, elegiam e seguiam "bispos" montados em burros e encenavam uma procissão na qual os foliões seguiam cantando, gargalhando e proferindo obscenidades ou asneiras.
Nestes festejos carnavalescos, as pessoas se fantasiavam, usavam máscaras para cometer os pecados da gula, da luxúria, dizer imoralidades, ofensas e blasfêmias, cantavam, dançavam, jogavam, faziam paródias e alegorias das autoridades e dos ricos. Elegiam-se os "reis carnavalescos" em festas extravagantes como a Festa do Burro, onde pessoas, imitando o barulho do animal, elegiam e seguiam "bispos" montados em burros e encenavam uma procissão na qual os foliões seguiam cantando, gargalhando e proferindo obscenidades ou asneiras.
Se no século XIX Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo, no século XX o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba.
Fontes:
Brasil Escola
Brasil Escola
Carnaval medieval (Festa dos Loucos)
Imagem: http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2015/02/o-carnaval-de-veneza.html
Imagem: http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2015/02/o-carnaval-de-veneza.html
A história do Carnaval no Brasil
A história do carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial, no século XVII. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o Entrudo, uma festa de origem portuguesa em que famílias nobres jogavam água, às vezes com perfume, umas nas outras. Até Dom Pedro II se divertia jogando água nos nobres. Os escravos por sua vez, quando eram autorizados, iam para as ruas onde travavam pequenas disputas que eram conhecidas Jogo do Entrudo, onde jogavam uns nos outros água com barro, pó de sapato, vegetais fedorentos e, às vezes, urina.
Somente em 1822, após a Independência do Brasil, que o carnaval se desfez das influências europeias, ganhando novos ritmos regionais e africanos. Surgiram então os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca brasileira, bem como marchinhas, sambas e outros gêneros musicais.
No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV.
Os carros alegóricos foram usados pela primeira vez no Brasil em 1786, por ocasião do casamento de Dom João VI com Carlota Joaquina.
O primeiro baile carnavalesco do Brasil ocorreu no Hotel Itália, no Largo do Rocio (RJ), em 22 de janeiro de 1840. Foi uma iniciativa de uma atriz italiana que queria reproduzir o Carnaval de Veneza. Contudo, os bailes de máscaras só ganharam popularidade três décadas depois, quando uma grande importância foi dada às fantasias.
O primeiro bloco carnavalesco organizado no Brasil foi o "Congresso de Sumidades Carnavalescas", fundado no Rio de Janeiro pelo escritor José de Alencar em 1855. Os participantes – uma comissão de intelectuais – foram até o Palácio de São Cristóvão pedir para que a família real assistisse ao desfile. Dom Pedro II aceitou o convite.
A polícia do Rio de Janeiro autorizou o desfile de blocos pelas ruas em 1889. Nessa época, a folia era vinculada às elites. Os desfiles eram luxuosos, compostos por carros bem ornados, mulheres bonitas e grupos musicais estruturados.
Em 1890, Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval: "Ô Abre Alas!". A música foi composta para o cordão Rosas de Ouro, que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval.
A primeira escola de samba foi criada em 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se "Deixa Falar". Foi criada pelo sambista carioca Ismael Silva. Anos mais tarde mudaria de nome para "Estácio de Sá", onde adquiriu novos estilos e formas.
Em 1890, Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval: "Ô Abre Alas!". A música foi composta para o cordão Rosas de Ouro, que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval.
A primeira escola de samba foi criada em 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se "Deixa Falar". Foi criada pelo sambista carioca Ismael Silva. Anos mais tarde mudaria de nome para "Estácio de Sá", onde adquiriu novos estilos e formas.
O ENTRUDO
A palavra faz alusão ao período que antecipa e inicia a Quaresma. Alguns estudiosos afirmam que, originalmente, os entrudos eram grandes bonecos que desfilavam nas ruas de Portugal nos dias de carnaval.
O primeiro relato de entrudo no Brasil se deu em Pernambuco, em 1553. No século XIX, o entrudo começou a ser identificado como uma festa com lançamento de água com talco, ou com farinha, areia, polvilho, serragem, vinagre, groselha, urina, entre outros acompanhamentos, além do arremesso de ovos e farinha, que em diversas ocasiões terminavam em agressões físicas ou troca de pedradas depois dos ânimos se exaltarem, quando os atingidos não gostavam da brincadeira. O líquido era jogado através de baldes, bacias, jarras, bolas de tecido envolvido com cera (chamados de "limões de cheiro") e bisnagas.
Em 1854, um chefe de polícia do Rio de Janeiro determinou que a partir daquela data o entrudo tinha de "ser seco para não estragar as roupas mais custosas e cuidadas e não provocar desordens e confusão". Gradativamente coibidas no Brasil pela polícia, devido às brigas, as brincadeiras do entrudo foram substituídas, no início do século XX, pelos elegantes corsos (desfile de carros pelas ruas da cidade de grupos da elite que se fantasiavam e decoravam seus veículos) e pelos populares blocos carnavalescos a pé. Pode-se dizer que o entrudo à seco se transformou no atual Carnaval.
Fontes:
8 ou 80
Carnaval do Brasil: História e Origem
http://8ou80foto.com/2013/01/22/carnaval-do-brasil-historia-e-origem
Carnaval do Brasil: História e Origem
http://8ou80foto.com/2013/01/22/carnaval-do-brasil-historia-e-origem
O Carnaval de Veneza
O Carnaval de Veneza (Itália) surge a partir da tradição do século XVI, onde a nobreza se disfarçava para sair às ruas e misturar-se com o povo. Desde então as máscaras são o elemento mais importante deste carnaval. Há no entanto registros locais de festividades carnavalescas desde 1268, com menor frequência e luxo.
Em 1797, Veneza passou a fazer parte do Reino Lombardo-Véneto, quando Napoleão Bonaparte assinou o Tratado de Campo Formio. Neste período, os festejos carnavalescos foram proibidos, por questão de segurança ao se evitar o anonimato das fantasias. No ano seguinte os austríacos tomaram a cidade. Os festejos só foram restabelecidos em 1800 de forma oficial, após quase dois séculos de ausência. Desde então a festa faz-se nos dias antes da Quaresma.
O carnaval de Veneza tem duração de 10 dias. Durante as noites realizam-se bailes em salões e grupos teatrais (conhecidos como compagnie della calza) realizam desfiles pela cidade.
O carnaval de Veneza tem duração de 10 dias. Durante as noites realizam-se bailes em salões e grupos teatrais (conhecidos como compagnie della calza) realizam desfiles pela cidade.
Os trajes que se usam são característicos do século XVIII, e são comuns as "máscaras nobres" (maschera nobile) – originalmente brancas – com roupa de seda negra e chapéu de três pontas. Desde 1979 foram somadas outras cores aos trajes e as máscaras ganharam cores pretas, prateadas e douradas.
Fonte:
O Carnaval de Paris
O Carnaval de Paris é um evento cultural que ocorre depois da antiga Fête des Fous ("Festival dos Doidos") desde o século XI e tem sido um dos principais festivais da Europa desde o século XVI. A burguesia parisiense, percebendo os prazeres e as lucrativas negociações que poderiam resultar das festas carnavalescas, passou a patrocinar os maiores bailes a fantasia da época.
Na França foi lançado o confete de papel (1891) e a serpentina (1892). Água misturada com perfume era jogada pelos foliões nas ruas, influenciando no hábito do lança-perfume nos carnavais pelo mundo afora.
No entanto, o Carnaval de Paris foi abandonado durante quarenta anos, desde o início dos anos 1950 até 1993. Depois foi retomado de modo tímido e se recuperou gradativamente, sem ter a importância do passado. Ainda hoje, muitos parisienses ignoram seu carnaval.
Na França foi lançado o confete de papel (1891) e a serpentina (1892). Água misturada com perfume era jogada pelos foliões nas ruas, influenciando no hábito do lança-perfume nos carnavais pelo mundo afora.
No entanto, o Carnaval de Paris foi abandonado durante quarenta anos, desde o início dos anos 1950 até 1993. Depois foi retomado de modo tímido e se recuperou gradativamente, sem ter a importância do passado. Ainda hoje, muitos parisienses ignoram seu carnaval.
Fonte:
Para homenagear o deus Saturno, havia uma festa na Roma Antiga chamada Saturnais. As escolas ficavam fechadas, os escravos eram soltos e as pessoas saíam às ruas para dançar. Carros (chamados de Carrum Navalis por serem semelhantes aos navios) levavam homens e mulheres em desfile, às vezes nus. Alguns dizem que pode ter sido daí a expressão "carnavale". Outros especialistas afirmam que o nome da festa vem da expressão latina "carnem levare", que quer dizer "adeus à carne", já que representava os últimos dias antes da Quaresma, período em que o consumo de carne é proibido aos cristãos.
O Carnaval foi mudando ao longo do tempo. Na Idade Média, incluía sátiras aos poderosos. Os foliões se protegiam de possíveis retaliações com máscaras e a desculpa de que a festa os deixava loucos ("folie", em francês, significa "loucura").
O Carnaval foi mudando ao longo do tempo. Na Idade Média, incluía sátiras aos poderosos. Os foliões se protegiam de possíveis retaliações com máscaras e a desculpa de que a festa os deixava loucos ("folie", em francês, significa "loucura").
A data em que se comemora o Carnaval é definida com base na Páscoa. A Quarta-Feira de Cinzas sempre cai 46 dias antes do domingo da festividade, que é a soma dos 40 dias que antecedem o Domingo de Ramos com os 6 dias da Semana Santa.
O baile de máscaras foi introduzido pelo papa Paulo II, no século XV, mas ganhou força e tradição no século seguinte, por causa do sucesso da Commedia dell'Arte (forma de teatro popular improvisado, iniciada no século XV na Itália) que no século XVIII popularizou na França três grandes personagens do carnaval: o arlequim, a colombina e o pierrô.
O baile de máscaras foi introduzido pelo papa Paulo II, no século XV, mas ganhou força e tradição no século seguinte, por causa do sucesso da Commedia dell'Arte (forma de teatro popular improvisado, iniciada no século XV na Itália) que no século XVIII popularizou na França três grandes personagens do carnaval: o arlequim, a colombina e o pierrô.
O arlequim tinha originalmente a função de divertir o público nos intervalos dos espetáculos, mas sua importância cresceu com o passar do tempo e tornou-se personagem das apresentações teatrais. Herdeiro dos bufões medievais (os bobos da corte), é engraçado e astuto, seduzindo e conquistando a colombina, "roubando-a" do pierrô. Seu traje multicolorido é feito em geral de losangos e usa diferentes tipos de chapéus.
A colombina é apaixonada pelo arlequim e amada secretamente pelo pierrô. É amiga, alegre, bela e esperta. Veste-se com saia de seda ou cetim branco e usa um pequeno chapéu.
O pierrô (Pierrot) é um personagem ingênuo e sentimental, que sofre pelo amor da colombina. Usa calça e casaco muito amplos, ornado com pompons e de grande gola franzida. É considerado um "palhaço triste", daí ter originalmente uma lágrima desenhada abaixo dos olhos. Após decepções e sofrimentos, reconquista o amor da colombina.
A colombina é apaixonada pelo arlequim e amada secretamente pelo pierrô. É amiga, alegre, bela e esperta. Veste-se com saia de seda ou cetim branco e usa um pequeno chapéu.
O pierrô (Pierrot) é um personagem ingênuo e sentimental, que sofre pelo amor da colombina. Usa calça e casaco muito amplos, ornado com pompons e de grande gola franzida. É considerado um "palhaço triste", daí ter originalmente uma lágrima desenhada abaixo dos olhos. Após decepções e sofrimentos, reconquista o amor da colombina.
Corte Real é o nome dado ao cortejo do carnaval, composto pelo Rei Momo, Rainha do Carnaval e Princesa(s) do Carnaval, com seus integrantes escolhidos através de concursos anuais.
O sapateiro português José Nogueira de Azevedo Prates, o Zé Pereira, saiu pelas ruas do Rio de Janeiro tocando bumbo no carnaval de 1848. Pessoas foram se juntando a ele e deram origem àquilo que mais tarde seria chamado de bloco de rua. Hoje, a expressão "zé pereira" significa "tocador de bumbo".
Em 1892, o extinto Ministério do Interior tentou mudar a data da festa para 26 de junho. A justificativa era de que tratava-se de um mês mais agradável e saudável aos foliões, devido às temperaturas mais baixas. O povo aproveitou o ano para fazer dois carnavais, um em fevereiro e o outro em julho. Algo parecido ocorreu em 1912. A folia foi transferida por causa da morte do Barão do Rio Branco. Novamente houve duas festas.
Foi na rua Visconde de Itaúna, próximo a Praça Onze, que nasceu o samba. Uma roda de amigos improvisava versos na casa de uma das moradoras do morro, a "Tia Ciata" (Hilária Batista de Almeida). Em 6 de agosto de 1916, o grupo criou a música O Roceiro, que caiu no gosto do povo. Depois de repetida em outras noites, sempre com muito sucesso, Donga, um dos participantes, resolveu registrar a canção em seu nome, com o título de "Pelo telefone". Quando ela foi gravada, em 1917, os outros integrantes do grupo – Germano Lopes da Silva, Hilário Jovino Ferreira, João da Mata, Sinhô e Tia Ciata – reivindicaram direitos pela composição.
Em 1892, o extinto Ministério do Interior tentou mudar a data da festa para 26 de junho. A justificativa era de que tratava-se de um mês mais agradável e saudável aos foliões, devido às temperaturas mais baixas. O povo aproveitou o ano para fazer dois carnavais, um em fevereiro e o outro em julho. Algo parecido ocorreu em 1912. A folia foi transferida por causa da morte do Barão do Rio Branco. Novamente houve duas festas.
Foi na rua Visconde de Itaúna, próximo a Praça Onze, que nasceu o samba. Uma roda de amigos improvisava versos na casa de uma das moradoras do morro, a "Tia Ciata" (Hilária Batista de Almeida). Em 6 de agosto de 1916, o grupo criou a música O Roceiro, que caiu no gosto do povo. Depois de repetida em outras noites, sempre com muito sucesso, Donga, um dos participantes, resolveu registrar a canção em seu nome, com o título de "Pelo telefone". Quando ela foi gravada, em 1917, os outros integrantes do grupo – Germano Lopes da Silva, Hilário Jovino Ferreira, João da Mata, Sinhô e Tia Ciata – reivindicaram direitos pela composição.
A palavra "samba" é originada na língua africana chamada banto, falada em Angola. Há duas versões para sua origem: numa ela deriva da palavra semba ("umbigo" em bantu), devido ao fato de dançar batendo umbigo com umbigo; noutra é uma junção de sam (pagar) e de ba (receber). Nas antigas rodas de escravos se praticava a Umbigada, dança em que dois participantes projetavam-se à frente com a intenção de bater com seu umbigo no umbigo do outro.
Em 1995, o Livro dos Recordes (Guinness Book) declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.
O carnaval do Rio de Janeiro, desde 2004, está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo.
Fontes:
O guia dos Curiosos
10 curiosidades sobre a origem do Carnaval
10 curiosidades sobre a origem do Carnaval
Lista 10
10 curiosidades sobre o Carnaval
10 curiosidades sobre o Carnaval
Mensagens de Amor
Curiosidades sobre o Carnaval
Curiosidades sobre o Carnaval
Corso
Corso carnavalesco, ou simplesmente corso, foi uma brincadeira de origem europeia que consistia em desfiles de carruagens enfeitadas com flores, fitas coloridas e outros objetos, ocupadas por participantes trajando roupas caricaturais, jogando flores ou comida entre si.Já na Idade Moderna, foi um tipo de agremiação carnavalesca que promovia desfiles utilizando carros, geralmente de luxo, abertos e ornamentados, pelas ruas de sua cidade, com foliões fantasiados que jogavam confetes, serpentinas e esguichos de lança-perfume nos ocupantes dos outros veículos. Por extensão, por vezes "corso" também era o nome dado aos passeios promovidos pelas sociedades carnavalescas do Rio de Janeiro.
Esta diversão foi muito popular em diversas cidades do Brasil no final do século XIX e início do século XX, sendo uma tentativa de reproduzir as batalhas de flores e confetes, características dos carnavais mais sofisticados da virada do século, como o da cidade de Nice, no sul da França.
Por sua exigência de recursos, o corso era uma brincadeira das elites, que possuíam carros ou que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval. Antes do surgimento dos automóveis, o desfile de corsos já existia em algumas cidades, tais como Recife e Olinda (PE) ou Teresina (PI), onde era composto por carros puxados a cavalo, tais como carruagens leves de duas rodas, charretes, entre outros modelos.
O corso era o mais difundido evento do carnaval carioca na primeira década do século XX, ocupando todo eixo carnavalesco durante os três dias de folia e abrindo espaço somente (e mesmo assim em horários predeterminados) para os grupos populares a pé (chamados genericamente de ranchos) na noite de segunda-feira e para as Grandes Sociedades, na noite da terça-feira.
Os grandes centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda carioca e passaram a apresentar corsos em suas principais avenidas e ruas durante o carnaval. Uma importante divulgação do corso aconteceu durante o carnaval de 1907, quando as filhas do então presidente Afonso Pena fizeram um passeio no automóvel presidencial, pela Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.
A popularização dos automóveis afastou os foliões das classes alta e média desta brincadeira, e na década de 1940, o corso desapareceria. O surgimento de bailes exclusivos para elite (como o famoso Baile do Municipal) após a organização oficial do carnaval carioca em 1932, teve papel determinante na decadência do corso. Outro fator que pode ter contribuído para a decadência do corso no Rio de Janeiro começou a partir de 1935, devido à diminuição de carros abertos ou conversíveis com capotas de lona, que praticamente pararam de ser fabricados, o que fez com que as duas filas de automóveis que desfilavam da Praça Mauá até o Pavilhão Mourisco, em Botafogo, fossem gradativamente diminuindo. A polícia também permitiu desde esta época que caminhões enfeitados e com muitos foliões nas carrocerias participassem do corso, o que teria inibido os brincantes mais ricos. No entanto, até a década de 1960, corsos podiam ser observados em algumas cidades do interior do Brasil.
O corso originou a tradição dos desfile de carros alegóricos das escolas de samba.
Confete
O confete aparece pela primeira vez no carnaval de Roma sobre a forma de "confetti", ou "confeitos" de açúcar que as pessoas jogavam umas sobre as outras durante o corso nas ruas da cidade. O confete de papel (geralmente branco, dourado ou prateado) é noticiado pela primeira vez no carnaval de Paris (França), em 1891.
As batalhas de confete, ou batalhas de flores, eram os nomes dados às diversões características do carnaval da elite carioca desde meados do século XIX. Baseados nas "Batailles des Fleurs" ("batalhas de flores" em francês) do carnaval de paris e Nice (França), esses eventos eram realizados na sofisticada e recém inaugurada Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.
A necessidade de se possuir uma carruagem, ou mais tarde um automóvel, fazia com que essa diversão fosse uma exclusividade das classes mais ricas.
A principal característica das batalhas de flores, ou de confete, eram seu caráter ingênuo e familiar. A brincadeira consistia basicamente num passeio de carruagens (ou de automóveis) com enfeites, que transportavam grupos de pessoas fantasiadas. Ao se cruzarem, os foliões lançavam uns sobre os outros, pequenos buquês de flores, confetes ou serpentinas procurando copiar os modos "civilizados" do carnaval de Nice.
A inauguração, no Rio de Janeiro, do eixo Avenida Central-Avenida Beira-Mar, em 1906, daria grande impulso à brincadeira que buscava ocupar o novo espaço urbano construído para o usufruto da burguesia.
O projeto de um carnaval sofisticado e exclusivo da elite, porém, acabaria esbarrando no conhecido senso de humor dos cariocas, que deram um toque de esculhambação ao elegante divertimento fazendo com que as batalhas de flores se transformassem no chamado corso.
Serpentina
As primeiras notícias sobre o uso desse artefato carnavalesco vêm de Paris e informam que ela começou a ser usada durante o carnaval de 1892 – um ano depois do confete – por um empregado do telégrafo de Paris (França), cujo nome é desconhecido e que trabalhou numa agência dos Correios chamada Paris 47. Para fazê-la, ele usou tira de papel Código Morse que estavam em bobinas inutilizáveis, que iriam para o lixo.
A popularidade da serpentina foi extraordinária em Paris! No início, sua fabricação era exclusiva para o carnaval e foi realizada utilizando uma máquina especial que reaproveitava velhos cartazes de propaganda, transformando-os em tiras de papel de uma polegada de largura por 5 a 20 metros de comprimento, dependendo da bobina ou rolo disponível. Com o passar do tempo, os rolos de serpentina chegavam a 50 metros e até 100 de comprimento.
Durante o carnaval, parisienses jogavam serpentinas pelas janelas dos edifícios ou subiam nas árvores e dali as atiravam. Como testemunha desta prática, um jornalista escreveu sobre o carnaval em Paris de 1902: "Se estamos a pensar como um atacadista, mais de duzentos mil rolos já foram vendidos em um único dia: domingo. Duzentos mil rolos de cinquenta metros de comprimento, em média, tem sido dez mil milhas de comprimento, como ir de Paris à Madagascar. As árvores nos bulevares, além disso, ficaram sob o efeito pitoresco de todas essas fitas coloridas enroladas nos ramos, flutuando na brisa".
Na década de 1890, as autoridades parisienses proibiram o uso de rolos de serpentina durante o Carnaval. O motivo alegado foi que a sua remoção, realizada com ganchos de ferro, era onerosa e poderia danificar os botões das árvores, matando-as. De 1919 a 1921, 1923 a 1932 e, novamente, várias vezes depois, o uso da serpentina, como também o do confete, foi proibido em Paris, devido ao enorme volume de papel que entupia os bueiros a rede de esgoto, causando inundações durante as chuvas mais fortes.
Atualmente a serpentina é um pequeno rolo de papel fino, com diferentes cores, utilizado durante variadas festas, especialmente o carnaval. A serpentina de corrente, que está à venda atualmente, é muito mais fina e de menor comprimento do que as primeiras fabricadas.
Lança-perfume
O lança-perfume é um produto desodorizante em forma de spray. O líquido é à base de cloreto de etila e acondicionado sob pressão em ampolas de vidro ou metal. Devido à combinação do gás, do perfume e de sua essência, ao ser liberado forma um fino jato com efeito congelante. Em contato com o ar, o líquido evapora rapidamente.
No Brasil, apareceu no carnaval em 1904, no Rio de Janeiro, sendo rapidamente incorporado aos festejos carnavalescos de todo o país, principalmente nas batalhas de confete, corsos e, mais tarde, nos bailes.
O lança-perfume foi industrializado pela Rhodia (empresa francesa) e importado para o Brasil a partir de sua sede na Argentina. Em 1922, era fabricado o primeiro lança-perfume nacional pela Rhodia instalada em São Bernardo do Campo (SP). A marca Rodouro foi muito solicitada nos carnavais brasileiros, até que os foliões passaram a inalá-la profundamente ou a utilizá-la como bebida. A partir de então, foi proibido o uso em salões e mais adiante a sua comercialização, em meados do século XX.
Em 1961, por recomendação do jornalista Flávio Cavalcanti, seguida de um decreto do então presidente Jânio Quadros, o líquido foi proibido no Brasil, após alguns casos de morte de usuários por embriaguez seguida de acidentes fatais.
O lança-perfume acelera a frequência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto. Aparentemente inofensivo, destrói as células do cérebro e pode levar o usuário a ter desmaios ou vômitos e principalmente o enfraquecimento dos ossos.
No Brasil, apareceu no carnaval em 1904, no Rio de Janeiro, sendo rapidamente incorporado aos festejos carnavalescos de todo o país, principalmente nas batalhas de confete, corsos e, mais tarde, nos bailes.
O lança-perfume foi industrializado pela Rhodia (empresa francesa) e importado para o Brasil a partir de sua sede na Argentina. Em 1922, era fabricado o primeiro lança-perfume nacional pela Rhodia instalada em São Bernardo do Campo (SP). A marca Rodouro foi muito solicitada nos carnavais brasileiros, até que os foliões passaram a inalá-la profundamente ou a utilizá-la como bebida. A partir de então, foi proibido o uso em salões e mais adiante a sua comercialização, em meados do século XX.
Em 1961, por recomendação do jornalista Flávio Cavalcanti, seguida de um decreto do então presidente Jânio Quadros, o líquido foi proibido no Brasil, após alguns casos de morte de usuários por embriaguez seguida de acidentes fatais.
O lança-perfume acelera a frequência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto. Aparentemente inofensivo, destrói as células do cérebro e pode levar o usuário a ter desmaios ou vômitos e principalmente o enfraquecimento dos ossos.
Loló
Loló é o nome popular de um entorpecente preparado clandestinamente baseado em clorofórmio e éter, muitas vezes acompanhado de uma essência aromatizante. É também conhecido por gírias, como "L Johnson" e "Cheirinho da Loló", de onde deriva o atual nome. É considerado o sucessor do lança-perfume, após a proibição deste.
Apesar de não existirem estudos conclusivos sobre dependência, sabe-se que a substância possui diversos efeitos colaterais. No Brasil, seu uso e comercialização foram proibidos por lei no início da década de 1980, pelos vários relatos de parada cardíaca devido ao uso da substância, que também está conectada a casos de depressão e de morte quando usada em excesso.
O Loló é usado como inalante; coloca-se um pouco em uma peça de tecido e inala-se pelo nariz ou pela boca. Também é usado diretamente, inalando-se de uma garrafa ou latinha pela boca ou narinas, com efeitos parecidos ao do gás butano.
As alucinações implicam em desequilíbrio, lentidão nos movimentos, confusão auditiva e, em alguns casos, visual. O Loló também deixa as pessoas mais eufóricas e propensas para enfrentamentos, o usuário torna-se desinibido e suas pupilas dilatam. Relata-se que algumas pessoas têm como efeito auditivo escutar um som comparado ao de uma ambulância ou parecido com o de um helicóptero. Mucosas nasais e bucais costumam ficar anestesiadas e queimadas pelo contato com o líquido. Após o efeito da droga, é comum seguir-se náuseas, dores de cabeça, mal estar e depressão.
Apesar de não existirem estudos conclusivos sobre dependência, sabe-se que a substância possui diversos efeitos colaterais. No Brasil, seu uso e comercialização foram proibidos por lei no início da década de 1980, pelos vários relatos de parada cardíaca devido ao uso da substância, que também está conectada a casos de depressão e de morte quando usada em excesso.
O Loló é usado como inalante; coloca-se um pouco em uma peça de tecido e inala-se pelo nariz ou pela boca. Também é usado diretamente, inalando-se de uma garrafa ou latinha pela boca ou narinas, com efeitos parecidos ao do gás butano.
As alucinações implicam em desequilíbrio, lentidão nos movimentos, confusão auditiva e, em alguns casos, visual. O Loló também deixa as pessoas mais eufóricas e propensas para enfrentamentos, o usuário torna-se desinibido e suas pupilas dilatam. Relata-se que algumas pessoas têm como efeito auditivo escutar um som comparado ao de uma ambulância ou parecido com o de um helicóptero. Mucosas nasais e bucais costumam ficar anestesiadas e queimadas pelo contato com o líquido. Após o efeito da droga, é comum seguir-se náuseas, dores de cabeça, mal estar e depressão.
Rei Momo
O Rei Momo é inspirado na mitologia grega, onde Momo personificava a ironia e o sarcasmo. Na Roma antiga, um soldado de destacada beleza ou coragem era designado para representar a divindade e coroado rei simbolicamente. Durante os três dias da festividade romana, o soldado era tratado como uma alta autoridade, sendo o anfitrião das orgias e banquetes do período.
A figura como a conhecemos atualmente surgiu em 1888 no carnaval de Barranquilla, na Colômbia, como uma paródia aos reis da antiguidade, sob a forma de uma personagem alegre e animada. Este rei concedia a licença que autorizava a desordem carnavalesca com bumbos, pratos e maracas, ironizando o cerimonial solene dos ministreis do Palácio que saíam nos tempos medievais à praça pública para ler os éditos e decretos dos reis.
No Brasil, este personagem tornou-se um dos principais símbolos do carnaval, tendo como característica a escolha um homem obeso para servir de símbolo do excesso e da extravagância que caracterizam a ocasião. Já para a Rainha do Carnaval os critérios são a magreza e beleza, para simbolizar a leveza e o encantamento que se espera no espírito carnavalesco.
Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, existe a tradição do prefeito entregar a chave da cidade para o Rei Momo no início do carnaval. Desta forma, simbolicamente, Momo governa a cidade nos quatro dias de folia.
A figura como a conhecemos atualmente surgiu em 1888 no carnaval de Barranquilla, na Colômbia, como uma paródia aos reis da antiguidade, sob a forma de uma personagem alegre e animada. Este rei concedia a licença que autorizava a desordem carnavalesca com bumbos, pratos e maracas, ironizando o cerimonial solene dos ministreis do Palácio que saíam nos tempos medievais à praça pública para ler os éditos e decretos dos reis.
No Brasil, este personagem tornou-se um dos principais símbolos do carnaval, tendo como característica a escolha um homem obeso para servir de símbolo do excesso e da extravagância que caracterizam a ocasião. Já para a Rainha do Carnaval os critérios são a magreza e beleza, para simbolizar a leveza e o encantamento que se espera no espírito carnavalesco.
Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, existe a tradição do prefeito entregar a chave da cidade para o Rei Momo no início do carnaval. Desta forma, simbolicamente, Momo governa a cidade nos quatro dias de folia.
A figura do Rei Momo carioca surgiu em 1933, quando o cronista carnavalesco Edgard Pilar Drumond, juntamente com o jornalista Vasco Lima e outros jornalistas do jornal A Noite, criaram um boneco de papelão a que chamaram "Rei Momo I e Único", esculpido pelo artista Hipólito Colomb. O boneco era de um alegre rei gordo. Em seguida aparecia uma senhora idosa e bastante magra, simbolizando o tempo de arrependimento e contenção.
Em 1934, o mesmo jornal decidiu lançar um rei de carne e osso, sendo consenso que deveria ser alguém alegre, falante e glutão. O eleito foi Moraes Cardoso, cronista do jornal. E assim, entre os gritos de saudação de "Vive le Roi!"(1) e "Evoé Momo!"(2) dos funcionários do jornal A Noite, liderados por Edgard Drumond, nascia para o primeiro Rei Momo genuinamente carioca.
Moraes Cardoso foi coroado como rei do Carnaval por quase 15 anos, de 1934 a 1948, sempre ovacionado aos gritos de "Vile le Roi!" pelos amigos da redação do jornal e pelos foliões em geral, em meio a serpentinas e confetes. A partir daí, a escolha do rei do carnaval foi feita por entidades carnavalescas e jornalísticas, uma vez que a presença do rei havia virado tradição entre os foliões. Uma lei estadual carioca de 1968 oficializou a eleição.
(1) "Vive le Roi" é "Viva o Rei", em francês.
(2) "Evoé" era o grito de evocação proferido pelas sacerdotisas que cultuavam Baco, o deus romano do vinho, dos excessos, do prazer e da natureza.
Corso Carnavalesco - A cara alegria de elite
Imagem: http://autoclassic.com.br/site/corso-carnavalesco-por-luis-cezar
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Tubo de lança-perfume anunciado em 10 Jan 1929
Imagem: https://sobreoquevi.wordpress.com/2014/03/02/estudio-i-aquela-tao-sonhada-fantasia
Arlequim, Colombina e Pierrô
Imagem: http://aventurasmaternas.com.br/2017/02/17/aventuras-de-17-18-e-19-de-fevereiro
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Arlequim, Colombina e Pierrô
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Rei Momo e Rainha do Carnaval
Imagem: http://180graus.com/entrevista-ao-18graus-rei-e-rainha-do-carnaval
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Para saber sobre os símbolos e elementos do Carnaval, acesse:
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Vídeos:
Curiosidades sobre o Carnaval
https://www.youtube.com/watch?v=x4RTezOrJO4
(3:05)
História do Carnaval no Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=ivuknGAgd-k
(6:23)
Carnaval carioca nas décadas de 1920 e 1930
https://www.youtube.com/watch?v=-Mvx-xM2UQ0
(3:05)
Carnaval no Rio (1955)
https://www.youtube.com/watch?v=Xmmel1WrXXE
(9:00)
(Documentário em inglês)
Carnaval Antigo de Conservatória - RJ (2013)
https://www.youtube.com/watch?v=wllmqMlhQxU
(13:12)
Carnaval de Veneza
https://www.youtube.com/watch?v=T8LQiaB1JsU
(6:25)
Carnaval de Veneza (2015)
https://www.youtube.com/watch?v=s-fW1DpUdPI
(3:04)
Veneza no Carnaval (Reportagem em italiano)
https://www.youtube.com/watch?v=3q6_1tbKXjQ
(14:59)
Carnaval de Paris
https://www.youtube.com/watch?v=2JkPWnBexzo
(14:49)
Carnaval da Bahia
https://www.youtube.com/watch?v=VRRPUfSMAkg
(3:15)
Carnaval de Pernambuco
https://www.youtube.com/watch?v=b-X0EN9zkI0
(1:00)
Fontes de referência:
Wikipédia
Confete
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confete
Wikipédia
Serpentina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Serpentina_(carnaval)
Wikipédia
Corso Carnavalesco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corso_carnavalesco
Wikipédia
Lança-Perfume
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lan%C3%A7a-perfume
Wikipédia
Cheirinho da Loló
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cheirinho_da_lol%C3%B3
Wikipédia
O rei Momo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rei_Momo
Wikipédia
Entrudo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Entrudo
Seguindo os Passos da Hitória
O carnaval de Veneza
http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2015/02/o-carnaval-de-veneza.html
Dicas de francês
O carnaval na França
http://dicasdefrances.blogspot.com.br/2012/02/o-carnaval-na-franca.html
Mundo Estranho
Como surgiram o confete e a serpentina
http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/como-surgiram-o-confete-e-a-serpentina
Auto Classic
Corso Carnavalesco
http://autoclassic.com.br/site/corso-carnavalesco-por-luis-cezar
Símbolos
Símbolos de Carnaval
http://www.simbolos.net.br/simbolos-de-carnaval
Sua Pesquisa
Rei Momo
http://www.suapesquisa.com/carnaval/rei_momo.htm
Mensagens de Amor
História do Carnaval
https://www.mensagenscomamor.com/historia-carnaval-brasil
Rio de Janeiro Aqui
Entrudo no Carnaval do Rio de Janeiro
http://www.riodejaneiroaqui.com/carnaval/carnaval-entrudo.html