sexta-feira, 6 de abril de 2018

Luladrão na prisão


Pixuleco engaiolado – O fanfarrão Luladrão na prisão

Fanfarrão:
1. quem salienta suas próprias qualidades e/ou a valentia que não possui.
2. quem pratica atos sem-noção.
3. festeiro, que não leva nada a sério.

Fonte: Dicionário inFormal 
           https://www.dicionarioinformal.com.br/fanfarr%C3%B5es  

Lula lá na cadeia

Foi decretada para hoje – 06 de abril de 2018, às 17 horas – a prisão do ex-presidente da República do Brasil, Luiz Inácio da Silva, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro (além da apropriação de dinheiro público e uso da influência de cargo público para vantagens pessoais).
Não ficará muito tempo engaiolado, pois o dinheiro tem um poder libertador (em vários sentidos), mas sua prisão é um marco histórico para o Brasil, por se tratar de uma quebra numa longa tradição de impunidade para a cúpula dos políticos, assinalando um amadurecimento nas instituições democráticas.
Se tem algo de bom no legado de desonestidades, mentiras e incompetências do Partido dos Trabalhadores, é que os petistas foram tão burros quanto gananciosos, chegando a um nível inédito de prejuízos para a nação brasileira e forçando uma ação do poder judiciário contra setores da sociedade que até então eram imunes à prisão, como empreiteiros, banqueiros, deputados, senadores e, agora, presidente da república.

Desnecessário dizer que alguém que chega ao nível de um presidente tem garantidos reconhecimento social e uma privilegiada aposentadoria, com direito a plano de saúde, seguranças e conforto patrocinados pelos cidadãos que terão que trabalhar e pagar impostos durante décadas para garantir um salário mínimo ao fim da vida.
Desonestidade por parte de quem não precisa de dinheiro é justificada apenas pela ambição, narcisismo e falta de noção de convívio comunitário.
Lula – o operário que foi alçado ao patamar de objeto de culto dos alienados e rei dos necessitados  – traiu os ideais de quem o apoiou ao longo de anos de "luta trabalhista". Fui um dos que votou nele diversas vezes, por acreditar que alguém vindo das camadas mais baixas da sociedade brasileira poderia até cometer erros por ignorância, mas este risco era justificável diante da possibilidade de mudanças por uma sociedade menos desigual. 
Fiquei indignado ao término de primeiro mandato presidencial de Lula, diante da hipocrisia, conveniência e deslealdade com a população que ele deveria representar. No fim das contas, Luladrão fez na presidência da república o que havia feito ao longo de sua vida: falou muito e fez pouco! Reconheci  tarde  que fui negligente e ingênuo, não percebendo que este "trabalhador" era um enganador.

Lula queria entrar para a história do Brasil e conseguiu, mesmo que de forma diferente da que desejava. Sua vaidade, desonestidade, ignorância e arrogância tornaram-no, para mim, símbolo de traição e decepção (pelo grande apoio popular e político que teve e usou para roubar para si e para seus cúmplices e aduladores), representando também um inédito golpe contra a impunidade dos poderosos.
Que outros canalhas  políticos, empresários e funcionários públicos – também sejam engaiolados, para mostrar ao cidadão brasileiro que viver honestamente ainda compensa. 

Pra frente, Brasil !

Apesar de me sentir satisfeito, não estou feliz! Há mais motivos para lamentar do que comemorar! Lula é apenas mais um entre tantos pilantras que usaram e usam a política para se servir do povo ao invés de servir ao povo. O processo para a prisão começou em setembro de 2016 e mostrou muito do que há de pior no Brasil atualmente: 
- leis mal feitas, que favorecem os desonestos e seus advogados espertalhões e sem ética, permitindo uma quantidade interminável de recursos judiciais que possibilitam a liberdade de criminosos por anos ou décadas;
- um Tribunal Superior Eleitoral (TSE) omisso e ineficiente, que explica o porquê da política brasileira não ser tratada com a seriedade necessária, dando margem à figuras caricaturais e aos votos de protesto em candidatos esdrúxulos, que levam ao desperdício de tempo e dinheiro público.
- um sistema judiciário ineficiente, lento, incoerente e tendencioso, que encena peças teatrais favoráveis aos que possuem dinheiro, deixando os pobres vulneráveis às interpretações e interesses de juízes que distorcem legislações obscuras e repletas de falhas, tornando o resultado de processos numa incógnita, por falta de referências legais confiáveis;
- o messianismo de considerável parte da população, que continua a procurar "salvadores da pátria" ao invés de administradores que tenham projeto executáveis e pertinentes, delineando erroneamente Lula como um mártir inocente e Bolsonaro como um super-herói inteligente;
- a persistente imaturidade política dos eleitores, que ao se encantarem com uma promessa ou ideia, ignoram fatos e desdobramentos óbvios que contradigam suas vontades ou necessidades;
- uso de partidos políticos como empresas particulares ao invés de agremiações de ideologias e necessidades coletivas; 
- a dificuldade ou incapacidade das autoridades de realizar procedimentos em modo e prazo adequados, conseguindo resultados pertinentes, com menores custos e maiores ganhos; bastando para isso perceber que Dilma Rousseff e Michel Temer também estão envolvidos em muitos dos fatos que levaram à condenação de Lula, mas estão esquecidos e resguardados em sua desonestidade, enquanto mídia, organizações (governamentais e privadas) e população estão concentrados numa única ramificação de um vasto emaranhado de ações contra o patrimônio público; 
- a inegável constatação de que o conceito de "justiça" não é aplicável no Brasil, que oferece um sistema judiciário onde uns são mais iguais do que outros, tendo em vista que alguém pobre ou de classe média baixa não conseguiria uma quantidade abusiva de recursos jurídicos injustificáveis depois de cometer um crime, e que para Lula foi destinado um tratamento diferenciado dos cidadãos comuns, quando lhe foi garantido o não uso de algemas mesmo se ele for violento contra os policiais, além de uma carceragem em condições especiais (praticamente uma prisão domiciliar) na Polícia Federal, que já possui instalações de padrão acima das prisões até mesmo para os que possuem curso superior;
- a mensagem que Lula, Dilma, Temer e Collor, entre outros políticos, transmitem ao povo é a de que não há problema em roubar dinheiro público, contanto que se roube muito, o suficiente para alugar advogados com bons contatos e sem escrúpulos, juízes, senadores, e deputados;
- a convicção que, depois de preso, em pouco tempo Lula alegará problemas de saúde ou que um Gilmar Mendes da vida irá libertá-lo para que possa cumprir sua sentença confortavelmente em casa, aproveitando os luxos que o dinheiro inescrupulosamente conseguido e escondido pode proporcionar;
- a sensação que não há candidato nas eleições de 2018 com capacidade moral, intelectual e de articulação política suficientes para realizar um bom governo  tão necessário  que construa prosperidade com inclusão (mesmo que em pequena escala, só para injetar um pouco de otimismo em nossa rotina), possibilitando aos pequenos e médios empresários estímulos e condições para melhorar o mercado de trabalho e a economia do país, oferecendo também aos pobres um mínimo de dignidade presente e perspectiva de melhora futura, sem clientelismo (pois estou acreditando que no atual contexto, os simpatizantes da esquerda sabotarão a possibilidade de sucesso de um governo de direita  e vice-versa – ocasionando mais 4 anos de carestia nacional). 

A proximidade de proporção na divisão ideológica demonstrada pela paridade de votos no Supremo Tribunal Federal (STF) reflete o atual estado de ânimo e interesses da população brasileira, que não percebe a improdutividade da rivalidade entre "esquerda" e "direita", quando a disputa real é entre "cima" (ricos) e "baixo" (pobres), para os quais os resultados são mais relevantes do que as ideologias (uma vez que o PT se apropriou de dinheiro público do mesmo modo que o PMDB e outros partidos políticos que já passaram pela presidência da república).
Num prejudicial equilíbrio de forças e antagonismo de direção, estamos num momento em que, como sociedade, vivemos um cabo de guerra no qual estamos gastando tempo e energia sem sair do lugar, aprofundando covas para as possibilidades de melhora em curto prazo.
O buraco é mais embaixo! Tão baixo que, como nação, acredito que demoraremos tanto para sair dele que já terei morrido há muito quando o Brasil conseguir sair da dinâmica de dar um passo para frente e outro para trás, não saindo do lugar, fazendo piada com as desgraças que suas deficiências e negligências causam para uma população cada vez mais embrutecida, desencantada, dividida e individualista.
Como cidadão não estou com vontade de traçar aqui estas linhas  tão desesperançadas – mas como historiador me sinto na obrigação de registrar o momento! Torço para que o futuro tenha mais somas e multiplicações de coisas boas para nós do que subtrações e divisões...

Cabo de guerra com o qual cavamos buracos com nossos pés e afundamos sem sair do lugar,
nos entrincheirando em defesas baseadas em ignorância e intolerância
enquanto a distância que nos separa vai se aprofundando e  consequentemente  alargando-se,
dificultando aproximações e contato com opiniões diferentes,
levando à falta de empatia e violência !

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Quem te viu, quem PT...

"Passa o tempo e tanta gente a trabalhar
De repente essa clareza pra votar
Quem sempre foi sincero e confiar 
Sem medo de ser feliz, quero ver chegar 
Lula lá, brilha uma estrela. 
Lula lá, cresce a esperança 
Lula lá, o Brasil criança 
Na alegria de se abraçar 
Lula lá, com sinceridade 
Lula lá com toda certeza 
Pra você, meu primeiro voto 
Pra fazer brilhar nossa estrela 
Lulá lá é a gente junto 
Lula lá valeu a espera 
Lula lá, meu primeiro voto 
Pra fazer brilhar nossa estrela"

"Lula Lá" é uma canção escrita pelo cantor e compositor brasileiro Hilton Acioli para o segundo turno da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 1989. Apesar de Lula ter perdido a eleição para Fernando Collor, este jingle político é bastante lembrado.

Prisão de Lula : arrogância, vaidade, hipocrisia e alienação até o fim

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Para outras considerações sobre o culto do lulo-petismo:

O Partido dos Trabalhadores que não trabalham

Impunidade parlamentar & Imunidade financeira

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Atualizado às 23:08 de 07 Abr 2018

Numa falsa resistência (que mais pareceu uma pirraça), ao saber da decretação de sua prisão, no dia 05 de abril de 2018, Lula refugiou-se na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista (em São Bernardo do Campo - SP) onde permaneceu cercado por centenas de seguidores que se prestaram ao papel de protetores contra uma possível ação policial, enquanto seus advogados tentavam mais um recurso jurídico ao Supremo Tribunal Federal que evitasse a prisão.
Na manhã do dia 07 de abril de 2018, enquanto o recurso recebia parecer negativo, Lula e milhares de partidários assistiram uma missa em memória da falecida esposa de Lula (Marisa Letícia) seguida por um comício  encerrado às 12h55 – onde o ex-presidente falou sobre sua trajetória política e se queixou de perseguição e injustiça por parte da imprensa e do sistema judiciário. Como lhe é típico, alegou que não lhe faltava coragem para continuar com a desobediência civil, mas que em consideração à pessoas preocupadas com sua integridade iria se apresentar para a polícia (como se toda esta encenação já não tivesse sido antecipadamente planejada dentro dos limites da conveniência e segurança).   
Entre o fim do comício e o início da noite, os advogados de Lula negociaram com a Polícia Federal detalhes sobre o transporte e a carceragem em Curitiba (PR), onde irá cumprir o início da pena de 12 anos e 1 mês (mas acharei surpreendente se ele ficar preso por mais de um mês). 
Às 18h40 de 07 de abril de 2018, após vencer a resistência de manifestantes e militantes do Partido dos Trabalhadores que fizeram uma corrente humana na tentativa de impedir a saída do ex-presidente, Lula sai do sindicato acompanhado por seus advogados e uma escolta de policiais federais rumo à Curitiba, encerrando o dramatizado teatro político arquitetado para captar a atenção da mídia nacional e internacional.
Estava assim consumada a primeira prisão por crime comum de um ex-presidente da República do Brasil. 

Deixo aqui registrado o exemplo negativo (mais um) dado por Lula para a população brasileira e imprensa internacional, usando do status de ex-mandatário de uma nação para desrespeitar instituições que jurou defender quando assumiu o cargo da presidência da república, além de ofender publicamente autoridades e incitar a desordem pública durante o improdutivo show de vaidade que foi o comício realizado após a missa (esta uma iniciativa que seria louvável, não fosse pelo fato de claramente acontecer como mera desculpa para justificar a realização do comício, que não tinha nada de improvisado, uma vez que foi realizado após prévia propaganda e presença de diversos artistas e celebridades políticas). 
Também considero desabonador a distribuição de cerveja junto a churrasco para pessoas que estariam realizando uma vigília, que deveria ser um ato político, e que os petistas conseguiram transformar em (mais uma) farofada patética patrocinada pelo PT com o dinheiro roubado dos cofres públicos e escondido.
Só não percebe quem não quer o envergonhante baixo nível ético e administrativo dos articuladores deste partido político que, de esperança de positiva transformação para a nação brasileira, se tornou motivo de divisão e constrangimento.

Um comentário:

  1. Com certeza pareceu pirraça! Lamentável. Seu texto me representa... obrigada por ele!

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